PROFESSOR MOREIRA DE SOUSA E A PRIMEIRA ESCOLA NORMAL RURAL DO BRASIL
Por: CICERA MARIA SILVA
Para se ter uma compreensão
acerca da historia da educação no Brasil no período da década de 30 é
necessário que se faça uma retrospectiva histórica a partir do autor (VINCENTENT,
2001) que nos remete pensar a escola como um instituição que tem sua ação
versada no tempo da sociedade pois segundo ele é influenciador do tempo da
escola pois ela passa a ser regida de acordo com o momento social e suas
transformações, levando as influências dessas transformações sociais a mudanças
também na escola e no seu tempo assim como ocorre no seu cotidiano participando
da ordem urbana e dos poderes civis ou religiosos (VINCENT, 2001).
A escola no Brasil na década de
30, no entanto, tem grande relevância neste trabalho, pois nossa problemática
reside na importância para que se conheça principais acontecimentos na fundação
da Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte e seu principal protagonista nesse
processo, Joaquim Moreira de Souza no estado do Ceará, já que o conhecimento
histórico sobre a fundação desta referida escola é muito discutido no entanto
não se discute na historiografia brasileira a participação e a importância do
seu fundador. O nosso objetivo principal, assim é fazer um resgate deste
na historiografia cearense partir do ponto de vista social e político.
Recorremos a uma pesquisa em
fontes bibliográficas e documentais, buscando apoio na literatura de autores
como (VINENT, 2001) e (ALMEIDA, 2005), A reforma educacional no Brasil fez-se
necessária para que o mesmo se adequasse a nova ordem mundial,visando a
reformulação de acumulação do capital,o que acelera a migração do campo para as
cidades e conseqüentemente desenfreia o planejamento urbano desencadeando um
processo excludente das populações migratórias. Desse pensamento surge as
motivações da criação da Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte.
Sentimo-nos motivados a pesquisar
esse tema por ser pouco explorado na região e por se tratar do anu lamento
total fatos e pessoas que foram a mola principal dos acontecimentos que
culminou com a criação da escola que é a sexta conferencia nacional de educação
e por não haver uma bibliografia que trate desse tema na linha histórico
político social. De acordo com professor Daniel Walker (2013),
Escola Normal Rural, hoje tem o nome de Centro Educacional Professor
Moreira de Sousa e quase não tem mais nenhuma identificação com a antiga Escola
Normal que tanta glória trouxe à educação em Juazeiro do Norte. Apesar de levar
o nome da escola pouco se conhece em Juazeiro do Norte sobre esse ilustre
personagem.
Esse estudo será de relevância
para esclarecer não só questões políticas com também levar ao conhecimento da
sociedade a importância que teve Moreira de Souza que possa despertar na
sociedade de Juazeiro do Norte o interesse em buscar informações de sua participação
na luta por uma escola de qualificação de professores com propósito de
qualificar o homem do campo o para trabalhar na terra e dela viver e viver com
qualidade de conhecimento formação humana e profissional atendendo a grande
demanda de mercado a que o Brasil precisava naquele momento de pleno processo
de industrialização.
Os elementos apresentados
mostrarão, com certeza, uma escola de formação de professores ruralistas que
teve sua constituição como espaço de exercício de práticas no meio rural; sendo
ainda reconhecida como precursora, inovadora e redentora; um espaço de vivências
onde poder-se-á perceber que desejos, sonhos, conflitos e tudo o mais que é
humano esteve sempre presente num tentar formar, reformar e disciplinar, ações
que foram marcadas por valores de uma época representando na história da
educação o período de consolidação de políticas e práticas de formação de
professores no Brasil.
É muito importante nos indagar a
respeito das coisas porque são como são? E mais interessante ainda planejar e
trilhar um caminho que, de uma forma ou de outra, faça-nos entender,
questionamentos que nos inquietam. Assim é tratada a realidade da vida os fatos
históricos, como é o caso dessa pesquisa.
Esse planejar um caminho para
realizar uma pesquisa significa os caminhos do pensamento e prática exercida na
prática da realidade, neste sentido a metodologia ocupa lugar central na
realização de uma pesquisa.
Metodologia e concepção teórica
não se separam juntas elas formam um conjunto de técnicas essenciais na
abordagem de um determinado problema.
Toda pesquisa tem uma intenção e
dentro da intencionalidade é que abordamos as técnicas que leva a aquisição dos
conhecimentos necessários para a realização de uma pesquisa.
Assim podemos definir qual o eixo
epistemológico que se baseia a nossa pesquisa. O Eixo epistemológico
interpretativo,é uma pesquisa básica na qual se utiliza fontes bibliográfica e
documentais.
Assim a pesquisa quantitativa
responde a questões particulares ela se preocupa nas ciênciassociais com nível
de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, ela trabalha com o
universo do significado (MINAYO, 2001, p.21)
Como técnica de organização e
análise dos dados utilizaremos, categoria simples de acordo com (MINAYO, 2001).
Porém,
como nos afirma GIL (1995, p.53)
Convém
lembrar que algumas pesquisas elaboradas a partir de documentos são importantes
não porque respondem definitivamente a um problema, mas porque proporcionam
melhor visão desse problema ou, então, hipóteses que conduzem à sua verificação
por outros meios.
Desta
maneira, a pesquisa documental é uma face da história que deve ser compreendida
em um contexto mais amplo. A investigação tomará como documentos duas fontes
importantes na trajetória da Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte, quais
sejam: o Jornal O Lavrador (1934-1945) e os Anais da Semana Ruralista (1935)
(acervo do Prof. Daniel Walker e Renato Cassimiro).
CAPITULO I
ALGUNS ASPECTOS HISTÓRIOGRÁFICOS DOS PLANOS
NACIONAIS DE EDUCAÇÃO DO BRASIL DE 1930 A 1980
Este capítulo tem como proposta apresentar os
aspectos históricos dos Planos Nacionais de Educação do Brasil, desde a década
de 30 (criação do Ministério da Educação) à de 80, limitando-se a destacar as
principais características do período em estudo.
A idealização do Plano de Educação teve seu
surgimento com os primeiros manifestos, quando introduz a racionalidade
científica no campo de ensino, com intuito claro de voltar-se para a
manipulação das classes subalternas (contenção social – política do Estado
Novo). Em 1961, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), onde se fez
emergir a partir daí as novas concepções para a educação brasileira. No período
da história, entre os anos de 1962 e 1985 (época em que ocorreria o Golpe
Militar), ocorreram uma série de mudanças bastante significativas na idéia de
Planejamento Educacional, que viria a se transformar em um simples instrumento
de procedência tecnocrática de raciocínio – concepção tecnicista da educação,
sem que a sociedade tivesse qualquer participação no processo educacional.
Os planos para a educação e os Planos Nacionais de
Desenvolvimento (PNDs) estavam interligados entre si e ao capitalismo, o qual
planeja todos os setores da sociedade, inclusive o planejamento educacional,
que tem na redução do índice de pobreza uma de suas principais metas.
Como é sabido, o Brasil é um país marcado por
exclusões sociais ao longo de toda a sua história, em qualquer esfera da
sociedade: saúde, educação, moradia, entre outros. No processo educacional,
encontramos um dos maiores exemplos dessas exclusões, que remonta desde o
Brasil colônia, em que o sistema educacional era quase inexistente, já que não
havia demanda da estrutura social e de produção, não havendo assim necessidade
de uma abordagem escolar.
As
escolas jesuítas tinha como funções primordiais a reprodução da ideologia
dominante e das relações de dominação, posição de controle que a igreja
continuou exercendo ainda no Império e I República, sobre as instituições de
ensino, não alterando substancialmente as funções de educação em relação ao
período colonial.
Sendo um
país capitalista subdesenvolvido, marcado ao longo de sua história por
exclusões sociais, com elevada dívida social, seja ela em qualquer plano
(educação, saúde, entre outros), o planejamento da educação encontrava-se ainda
nesta mesma linha de exclusões sociais, estando inteiramente relacionado ao
desenvolvimento da sociedade de toda e qualquer nação do mundo. Também está
mais inteiramente ligada ao planejamento do capitalismo, com o plano econômico,
pois o desenvolvimento do capital influencia o progresso da educação no tocando
no Brasil com o mundo. Calazans (2001, p.13) destaca:
“o planejamento num sistema
capitalista não é mais a forma de racionalização da reprodução ampliada do
capital; fica, portanto, claro que não é o planejamento que planeja o
capitalismo, mas é o capitalismo que planeja o planejamento”.
É interessante ressaltar o significado do termo planejamento no
dicionário Aurélio (1986, p. 1343), considerando:
1. Ato ou efeito de planejar. 2.
Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos
determinados; planificação: o planejamento de um livro, de uma comemoração. 3.
Elaboração, por etapas, com bases técnicas (especialmente no campo
sócio-econômico), de planos e programas com objetivos definidos.
Com isso,
o planejamento educacional, ou melhor, um Plano Nacional de Educação brasileiro
objetiva o desenvolvimento sócio-econômico do país, combatendo a pobreza em
todos os setores sociais da nação. A educação tem como uma das metas principais
o desenvolvimento social, criando programas para diminuir os índices de
pobreza, desigualdade e desemprego. Esse planejamento educacional do país está
em total acordo e atrelação/relação com a discussão da questãoeducacional na
Nova República que integra as estratégias do I Plano Nacional de
Desenvolvimento (I PND).
É na
década de 1930 que surge a idéia de plano no âmbito educacional brasileiro, que
segundo Saviani (2002, p.72), “provavelmente a sua primeira manifestação
explícita nos é dada pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, lançado em
1932”. Esse “Manifesto” fez um diagnóstico da educação pública brasileira e
mostrou o imperativo de se criar um sistema de organização escolar que
estivesse de acordo com as necessidades do país, aproximando a idéia de Plano
de Educação relacionado com o pensamento de sistema educacional organizado de
forma racionalista (lógica), com o conjunto de atividades educativas coerente e
eficaz para uma determinada sociedade.
Continuando
a periodização do Plano Nacional de Educação, a Constituição Brasileira de 1934
recebeu influência desses primeiros movimentos, ligada ao conceito de Plano,
interpretada como um mero método de introdução no campo da educação e da
racionalidade científica. No artigo 150 (publicado em 1934), alínea“a”
estabeleceu-se como competência da União “fixar o plano nacional de educação,
compreensivo do ensino de todos os graus e ramos, comuns e especializados,
coordenar e fiscalizar a sua execução, em todo o território do país” (SAVIANI
2002, op.cit. p.73).
Nesta
mesma Constituição também se previa um Conselho Nacional de Educação, tendo
como principal função elaborar o Plano Nacional de Educação, cujo documento foi
formulado pelos conselheiros em 1937. Entretanto, com o advento do Estado Novo,
nesse mesmo ano, esse documento acabou por ser deixado de lado. Freitag (1979,
p.50), coloca que “a política educacional do Estado Novo não se limita à
simples legislação e sua implantação. Essa política visa, acima de tudo,
transformar o sistema educacional em um instrumento mais eficaz de manipulação
das classes subalternas”.
Dermeval
Saviani (2002, op.cit. p.74), destaca que “do ponto de vista da forma, o referido
Planocorrespondia ao espírito da Constituição de 1934, já que aí, como se
assinalou, a idéia de plano coincidia com as próprias diretrizes e bases da
educação nacional”. O conteúdo desse plano afastava-se da idéia dos pioneiros,
aproximando-se à orientação que irá predominar no Estado Novo (1937 – 1945).
Freitag (1979 op.cit.) destaca sobre esse momento que passou o Brasil da
seguinte forma:
Com o auxílio de certos grupos
militares (tenentes) e apoiado pela classe burguesa, Vargas assume o poder em 1930,
implantando, em 1937, o Estado Novo, com traços ditatoriais. Isto significa que
a sociedade política invade áreas da sociedade civil, subordinando-as ao seu
controle. É o que ocorrerá com as instituições de ensino. Percebe-se uma
intensa atividade do Estado em ambas as instâncias da superestrutura. É criado
pela primeira vez, em 1930, um ministério da Educação e Saúde, ponto de
partida, segundo Valnir Chagas, para mudanças substanciais na educação, entre
outras a estrutura de uma universidade. (FREITAG, 1979 op.cit.p.48)
Neste
período de 1930 a 1945, começa a ocorrer intensa participação do Estado na
sociedade política e civil (a Igreja perde importância no campo
educacional, visto que passou a ser política de Estado), criando-se no cenário
educacional o ministério da educação e a estruturação de algumas Universidades
(FREITAG 1979 op.cit.). A constituição de 1930 previa um Plano Nacional de
Educação, garantindo o ensino primário gratuito e obrigatório,enquanto o
religioso passava a ser facultativo. Enquanto na de 1937, previa-se a
introdução do ensino profissionalizante, entre outros.
O Plano
de Educação era entendido pelos educadores alinhados com o movimento renovador
como um instrumento de introdução do racionalismo científico na política
educacional, enquanto que para Getúlio Vargas, significava converter um
instrumento destinado a revestir de racionalidade o controle político-pedagógico
exercido através da política educacional. O sistema educacional tinha a
finalidade de manipular as forças subalternas, pois a classe trabalhadora
passava a ter acesso à escola, mas o tipo de oferta não possibilitava a
mobilidade social.
Entre
1946 e 1964, percebe-se uma tensão entre duas visões de Plano de educação, como
mostra Dermeval Saviani (2002 op.cit), Expressa a contradição entre as forças
que se aglutinaram sob a bandeira do nacionalismo desenvolvimentista que
atribuíam ao Estado a tarefa de planejar o desenvolvimento do país,
libertando-o da dependência externa, a aquelas que defendiam a iniciativa
privada, contrapondo-se à ingerência do Estado na economia e àquilo que taxavam
de monopólio estatal de ensino. Essas duas tendências repercutiram no debate
que se travou por ocasião da discussão no Congresso do projeto Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (SAVIANI, 2002 op.cit.p.75)
Na
primeira tendência, salientou-se a necessidade de o projeto de LDB originar as
condições para a construção de um sistema de ensino voltado às necessidades do
desenvolvimento brasileiro e também voltado para a realidade do Brasil, o que
criticado por Santiago Dantas, que introduziu o debate na Câmara dos Deputados,
na sessão de 04/06/1959, por que, o projeto de LDB ser apenas uma consolidação
das leis do ensino.
Entretanto,
nas discussões travadas sobre a LDB, prevaleceu a segunda tendência, que
defendia o direito da liberdade de ensino, na qual a família tinha o direito de
escolher o tipo de educação dos seus filhos.
Saviani
(2002 op.cit.p.75) enfatiza que “em decorrência dessa orientação, a idéia de
Plano de Educação na nossa primeira LDB ficou reduzida à instrumentação de
distribuição de recursos para os diferentes níveis de ensino. De fato, pretendia-se
que o Plano garantisse o acesso das escolas particulares, em especial as
católicas, aos recursos públicos destinados à educação”.
A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi promulgada em 20 de Dezembro de
1961. Essa Lei faz referência ao Planejamento de Educação, estabelecendo que
nove décimos das verbas federais seriam destinadas à educação, em parcelas
iguais para os três Fundos Nacionais de Educação (Ensino Primário, Ensino Médio
e Ensino Superior). O planejamento foi elaborado pelo Conselho Federal de
Educação cujo documento de 1962 estabeleceu as normas para a aplicação dos
recursos correspondentes aos Fundos de Ensino Primário, do Ensino Médio e do
Ensino superior e definiu-se que os recursos Constitucionais vinculados à
educação seriam destinados à manutenção e desenvolvimento do sistema público de
ensino.
Em
síntese, de 1932 a 1962, o Planejamento Educacional no Brasil, era entendido,
grosso modo, como um instrumento de introdução do racionalismo científico na
educação, sob a ótica de uma escola nova (escolanovista). No período que se
segue, de 1962 até 1985, o Planejamento Educacional transforma-se num
instrumento de racionalidade tecnocrática – concepção tecnicista da educação.
Tal planejamento veio, segundo Aranha (1996), prejudicar as escolas públicas,
exacerbando a burocratização do ensino com preenchimento de papéis e controle
das atividades, além de ignorar as especificidades do processo pedagógico,
reduzindo o professor a simples executor de tarefas organizadas no âmbito do planejamento.
Com o
advento do Estado Novo, muita coisa mudou no Planejamento da Educação, que
deixou de ser um mero instrumento de introdução à racionalidade científica,
para transforma-se em um meio destinado a reverter de racionalidade o controle
político-pedagógico exercido através da política educacional. Entre 1946 e
1962, o plano nacional de educação foi marcado por duas visões para a
construção do projeto de LDB. Na primeira tendência, salientava-se a
necessidade da construção de um sistema de ensino voltado para o
desenvolvimento brasileiro. Nessa discussão, acabou por prevalecer a segunda
visão, que dava às famílias o direito de decidir sobre o tipo de educação de
seus filhos.
Promulgada
em 1961, a LDB, referindo-se ao Planejamento da Educação, reduzia-se à
instrumentação de distribuição de recursos destinados à manutenção e
desenvolvimento do sistema público de ensino em seus diferentes níveis de
ensino. No período de 1962 até 1985, ocorrem significativas mudanças no cenário
político (Golpe Militar) e educacional, transformando a educação em um mero
instrumento de racionalidade tecnicista, sem qualquer interferência ou
participação da sociedade no processo ou sistema de educação, o que também
reduziu o professor a um executor de tarefas simples, prejudicando as escolas
em geral no processo de ensino-aprendizagem.
A partir
das características levantadas para cada um dos períodos em estudo, conclui-se
que atrasos e progressos ocorreram, segundo os Planos Nacionais de Educação
estavam direcionados às necessidades do país.
CAPÍTULO
II
Da Escola
Normal Rural. (E.N.R.) à
Escola
Estadual de Educação Profissional (EEEP)
De acordo com o escritor Raimundo Araújo, a primeira Escola Normal Rural
do Brasil foi instalada no município de Juazeiro do Norte em 13 de março do ano
de 1934. A referida escola teve como primeiro diretor o ex-juiz Municipal da
comarca de Juazeiro do Norte, o Dr. Plácido Aderaldo Castelo.
A referida escola foi inaugurada oficialmente com o nome de Escola
Normal Rural de Juazeiro do Norte, em sessão solene realizada no salão do
Orfanato Jesus Maria José. Seu ato inaugural foi presidido pelo Dr. Moreira de
Souza que também foi o orador da solenidade. No ensejo, o ilustre diretor da
Escola, Dr. Plácido Aderaldo Castelo, proferiu um discurso brilhante, onde
explanou sobre os benefícios que Juazeiro esperava daquele estabelecimento de
ensino.
Na ocasião, Dr. Plácido Aderaldo Castelo salientou "que a Escola
Normal Rural é a única do gênero, em todo o Brasil", e findou por declarar
"que nos termos do Decreto Estadual, n° 1.218 de 10 de janeiro de 1934, em
nome do Exmo. Sr. Interventor Federal do Ceará, estava inaugurada a Escola
Normal Rural de Juazeiro".
Segundo (WALKER e CASSIMIRO) 2014, terminada a inauguração, deu-se
início a vários números artísticos em que tomaram parte as alunas do referido
estabelecimento. A Professora Amália Xavier de Oliveira proferiu uma saudação para
o Sr. Diretor da Instrução, assim como os demais membros da comitiva.
O Dr. Moreira de Souza apresentou à Escola, a Embaixada da Cruzada
Nacional de Educação, esta era composta de universitários do Rio de Janeiro, e
o Sr. presidente da Embaixada, Dr. Justiniano Vilela proferiu discurso sobre a
instrução pública no Brasil e no Ceará.
Segundo os autores (WALKER e CASSIMIRO) 2014, referenciados pelo autor
Raimundo Araújo[2],as autoridades
civis e militares de Juazeiro, Crato e Barbalha; os acadêmicos Paulo Prado,
Ailton Gondim Lóssio e Mons. Joviniano Barreto, Diretor do Ginásio do Crato,
estiveram presentes a esta sessão, tendo o ilustre Dr. Moreira de Souza
encerrado a sessão, salientando a nobre atitude do povo de Juazeiro e o esforço
dos que contribuíram para a criação da Escola.
No dia 04 de setembro do ano de 1934, a Escola Normal Rural muda-se do
prédio onde fora instalada e inaugurada (Orfanato Jesus Maria José) para o
prédio adquirido e dotado pelos acionistas da Sociedade que a encamparam. Era o
prédio de uma usina de beneficiamento de algodão, pertencente ao industrial
Dirceu Inácio de Figueiredo. Importante salientar, que no mesmo local acha-se
ainda hoje. Anexo, foi construído um prédio no mesmo estilo, que foi inaugurado
no seu vigésimo aniversário: 13 de junho de 1934.
Escola Normal Rural de Juazeiro do
Norte, Ce.
Nesse contexto, o estado do Ceará tomando a iniciativa, segue na frente
se tornando-se o primeiro estado brasileiro pioneiro no projeto de uma escola
voltada para a formação da professora “ruralista”.
A Escola tinha como meta principal a formação de professores esclarecidos
quanto às necessidades da educação para as zonas rurais. O idealizador do projeto
justifica em seu discurso a importância que tal estabelecimento representaria
para o estado e a nação.
Para (SOUSA, 1934)
apud Nogueira (2001),
A criação da Escola
Normal Rural originou-se do desejo que tenho de vermodificada a mentalidade do
nosso professor primário, atualmentehiperurbanizado, em virtude da orientação
errônea impressa na escolaformadora de mestres, onde se prepara só professor de
cidade [...] Era preciso modificar isso, cuidando do preparo especial do
professor da roça,afim de identificá-lo com os costumes da gente sertaneja,
cujas necessidades deve conhecer, tornando-se elemento de fixação do homem,na
terra que lavra e de onde tira a subsistência.
(SOUSA, 1934, p.79).
Em relação ao professores, estes deveriam ter sua formação voltada para
a realidade e para os valores sócio-culturais das populações campesinas.
Foi com base nesses valores voltados para o campo que a direção caminhou
a proposta da primeira escola de formação de professores rurais. E a Escola
Normal de Juazeiro expressa categoricamente em seu primeiro regulamento suas
finalidades, mostrando uma orientação pedagógica fortemente amparada na
filosofia escolanovista.
Este regulamento vem estabelecer os patamares em relação aos fins sobre
os quaisdeveria se deter o ensino normal rural, como a preparação dos
professores para o ensino primário das zonas rurais do Estado, de modo que
estes se tornassem aptos para exercer uma orientação racional junto as novas
gerações, com tarefas agrícolas, dando-lhes o conhecimento dos meios de defesa
da saúde e de incentivo do progresso nos campos, além de contribuírem, através
do preparo conveniente dos professores, para que a escola primária rural viesse
a se tornar um centro de iniciação econômica e profissional.
O ensino normal rural tinha sua proposta educativa apoiado em um
currículo diversificado e moldado ao perfil desejado da professora rural, haja
vista ser o seu principal objetivo formar professores que não tenham as vistas
permanentemente voltadas para acidade (CASTELO, 1951).
Com base em (NOGUEIRA) 2001, o currículo obrigatório era composto das
seguintes cadeiras:
Língua Vernácula;
Matemática;
Fisiografia;
Antropogeografia e História do Brasil;
Educação;
Psicologia Educacional e Metodologia;
Educação Sanitária;
Educação Econômica;
Agricultura e Indústrias Rurais;
Ciências Físicas e Naturais e, ainda,
Artes Domésticas: Bordado, Corte e
Costura e Arte Culinária;
Música e Educação Física.
Este currículo era uma tentativa de unir o saber intelectual e a
formação profissional das mentoras dos filhos do homem do campo. A relação, ou
o conjunto de disciplinas que formava a grade curricular do curso normal rural,
pressupunha uma formação intelectual geral que abrangia desde as ciências
exatas, físicas e naturais, às disciplinas voltadas para a área de
humanas(Língua Materna, História integrada à Geografia Humana, etc.).
Além disso, havia a presença indispensável da Psicologia Educacional e
Metodologia do Ensino, dava-se grande ênfase no que poderíamos chamar de
conhecimento instrumental, ou seja, nas disciplinas que permitiriam à
professoranda informações concernentes ao meio rural, o que a capacitaria para
a tarefa de educar e fornecer instrumentais técnicos para o camponês.
Portanto, era necessário que tal trabalho devesse ter fundamentos em
bases sólidas de uma nova pedagogia e com uma concepção renovada de educação,
de escola e de sociedade.
Um outro papel de fundamental importância , reside no fato de que as
professoras é quem seriam as principais responsáveis pela higienização e modernização
da tão precária e arcaica estrutura agrária cearense. Para Plácido Aderaldo Castelo
(1951), a evolução do trabalho no Ceará, tardio e assistemático, constitui
índice igualmente de insegurança dos modos educacionais das populações obreiras.
Desse modo, as idéias acerca de salários, horas de trabalho, assistência econômica
e higienização não entram no interior.
A preocupação de torna-las regular irá se compor futuramente como uma
inovação que os interessados receberão reservadamente com desconfiança.
A criação da Escola Rural surgiu do desejo que o Professor Moreira de
Souza tinha de ver modificada a mentalidade do professor primário brasileiro,
da época, que se encontrava hiper urbanizado, em conformidade com a orientação
errônea impressa na escola formadora de mestres, onde se prepara só professor
de cidade (SOUSA, 1934, p.79). Era preciso que tudo fosse modificado, mas com
muito zelo, cuidando de preparar com especial cuidado o professor da roça, para
que este pudesse estar identificado com os costumes da gente sertaneja, cujas necessidades
deveria conhecer, tornando-se ainda um elemento de fixação do homem, na terra
que lavra e de onde tira a subsistência.
Devido a escassez de material que aborda o assunto, fez-se necessário
algumas conversas com professores e historiadores sobre o assunto abordado, o
que nos dá algumas elucidações. A Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte,
segundo (SOUSA) 1934, de fato, contribuiu para o avanço da educação no interior
do estado do Ceará.
Isso deu a chance de fazer o estado vir a ter a possibilidade de contar
com professores qualificados e preparados para a educação ruralista. Já que
este era justamente o papel das instituições formadoras da época: preparar
professores capazes de atender as necessidades e exigências da escola primária,
sendo ela rural ou urbana.
Durante o processo de fundação e implementação da proposta da Escola
Normal Rural de Juazeiro do Norte tem um grande a atuação de Dona Amália Xavier
de Oliveira, que recebeu do Dr. Moreira de Sousa (Diretor da Instrução Pública
durante os anos 1930) o desafio de executar o inusitado projeto de formação
docente para o meio rural, e que brilhantemente desempenhou papel importante na
instituição, permanecendo à frente da direção da escola por mais de quarenta anos.
De acordo com Plácido Aderaldo Castelo, os esforços empreendidos por Dona
Amália Xavier (como era conhecida) na constituição da sociedade fundadora da Escola
Normal Rural de Juazeiro do Norte foram apreciáveis (CASTELO, 1970, p.227),
pois tendo a mesma colaborado para a efetivação desse ideal, Dona Amália Xavier
contribuiu efetivamente para o processo de construção de uma cultura
profissional, em particular de uma formação voltada para a educação rural no
Ceará. A experiência pioneira abrangeu os anos de 1930 a 1970 e deixou marcas
no modo de pensar e fazer a formação de professores no Estado e no país.
Desta forma, podemos concluir que a formação de professores que
estivessem preparados para atuar não somente com características específicas da
vida no campo, mas no trato com a higiene e profilaxia era uma necessidade
propalada desde o final do século XIX. A escola de formação no meio rural
estava consorciada com os ideais do que se passou a chamar de ruralização do
ensino, pensamento este propagado na primeira metade do século XX por
pensadores sociais, tais como Sílvio Romero, Alberto Torres, o sanitarista
Belizário Pena e o educador por Sud Mennucci (LOURENÇO FILHO, 2001).
O ensino regular no meio rural surgiu no fim do segundo Império e se
consolidou na primeira metade do século XX (THERRIEN e DAMESCENO, 1993).
Em 1930 surge o Movimento Ruralista, que estava em consonância com as
proposta nacionalistas do período de governo de Getúlio Vargas. Sobressaiam-se
os discursos que valorizavam o desenvolvimento do meio rural estando os mesmos
impregnados de termos como vocação histórica. Atrelado a isso existia uma
intenção desmedida de empreender uma política de valorização do crescimento e
do desenvolvimento das práticas econômicas no meio rural, estando essas
associadas à necessidade de diminuição do fluxo migratório que começava a
causar problemas nos meios urbanos.
De acordo com NEVES (2004), ao estudamos as práticas ruralistas no
Estado do Ceará, temos o dever de considerar que as ações de fixação e desenvolvimento
do homem no campo estão associadas ao movimento migratório ocasionado pelo que
costumamos denominar de “polígono da seca”. Neste caso, o semi-árido está
caracterizado por períodos de estiagem que ocasionam, entre outras coisas, o
deslocamento de populações para o meio urbano, causando conflitos sociais que
marcaram, e ainda estão presentes, no cotidiano da história dos nordestino. A
seca, pois, tem se tornado um fatorimportante de integração política passando a
incorporar ainda hoje a imagem que se tem do Nordeste (NEVES, 2004).
A Escola Normal Rural de Juazeiro constituiu-se como uma necessidade de
formar professores que estivessem preparados para educar os homens do campo,
uma verdadeira cruzada ruralista. O termo cruzada, segundo (JUNIOR e FARIAS,
2004) remete aos movimentos de libertação e salvação empreendidos pela igreja
católica. Tal escola surgi a partir da intenção de habituar o educando a viver,
autênticamente, o trabalho discente e a conviver, adquirindo usos sadios, no
sentido físico e no intelectual (SOUSA, 1961, p. 169).
De 1934 a 1972 foi a Escola
Normal Rural. (E.N.R.).
Em 1972, passou a ser chamada
Centro Educacional Professor Moreira de Sousa (C.E.P.M.S).
Em 2008, começa sua 3ª fase,
passando a funcionar como Escola Estadual de Educação Profissional Professor
Moreira de Sousa (EEEP Prof. Moreira de Sousa) Até hoje.
Em sua
essência este novo projeto implantará no CEMS três cursos profissionalizantes
(Informática, Enfermagem e Segurança do Trabalho), extingue o Curso Científico
e certamente enfraquecerá o já cambaleante Curso Pedagógico herdado da Escola
Normal. Passei trinta anos ensinando no Moreira de Sousa e era professor da
Escola Normal quando ela foi transformada no que é hoje. Durante esse tempo fui
"vítima" de várias reformas educacionais, todas bem intencionadas,
propondo mudanças e propagando uma verdadeira revolução na educação. Experimentei
todas. Saí da escola, aposentado, e posso assegurar que todas fracassaram nas
suas intenções. Na primeira tentativa de implantação dos cursos
profissionalizantes, o colégio foi "contemplado" com os cursos de
Auxiliar de Patologia, Contabilidade e Publicidade.
Os cursos
foram implantados na marra. Não se fez nenhuma pesquisa para saber se a região
necessitava e realmente comportava aqueles cursos. Depois todos foram extintos,
porque finalmente se constatou que eles realmente não eram necessários. Isso
era obvio. Os formados não foram absorvidos pelo mercado de trabalho. Os
professores dos cursos não tinham formação específica nas áreas, a escola não
dispunha de laboratórios, enfim não tinha nenhuma infra-estrutura para abrigar
os cursos, e o resultado desde o início foi o que se esperava: fracasso!
No Ceará
é impossível levar a sério qualquer reforma educacional. Tudo é planejado de
cima para baixo, sem ouvir as partes envolvidas, e no final, professores e
alunos são os verdadeiramente prejudicados. A história já documentou que no
Brasil as melhores escolas para tocar cursos profissionalizantes são aquelas de
instituições do ramo, como Senai, Senac, Sesi, Colégio Agrícola, Liceu de Artes
e Ofícios e as antigas escolas técnicas federais, pois têm know-how e credibilidade.
Então, no
caso particular de nossa cidade, achamos que o melhor seria poupar o Moreira de
Sousa dessa experiência que tem tudo para não dar certo lá, e desenvolver nele
um gigantesco projeto de revitalização do seu Curso Pedagógico, em toda sua
verticalização, ou seja, com implantação de um Normal Superior e uma
especialização em Psicopedagogia. Não é possível deixar o Moreira de Sousa
fechar ou mesmo enfraquecer sua escola de formação de professor, pois é de lá
que sai toda a demanda desses profissionais para alimentar as escolas
particulares de ensino infantil. A vocação do Moreira do Sousa como herdeiro da
Escola Normal é essa. Mudar ou extinguir isso é mata-lo! É afrontar a educação
juazeirense.
Como
curso profissionalizante apenas, não haverá mais nenhum sentido ter abrigado
ali o Centro da Memória da Escola Normal,inaugurado recentemente e que tanta
alegria vem causando nos meios educacionais locais. Em Juazeiro do Norte existe
uma escola mais adequada para receber esses novos cursos profissionalizantes: é
o liceu de Artes e Ofícios.
Esperamos
que a Secretaria de Educação do Ceará reveja sua posição, desvie o foco do
Moreira de Sousa e aponte-o para o Liceu, pois lá será mais fácil dá certo. O
Moreira de Sousa tem outra vocação e sua existência só tem sentido se ele for
mesmo o sucessor e herdeiro da Escola Normal.
CAPÍTULO III
JOAQUIM MOREIRA DE SOUSA O PIONEIRO DA PRIMEIRA
ESCOLA NORMAL RURAL DO BRASIL
A ABF
(Associação Brasileira de Educação),fez com que se executasse várias reuniões
nacionais para que fossem discutidos os problemas da educação, e que por várias
vezes incluiu nos debates a obrigação imprescindível em se criar uma nova
escola rural fazendo surgir um novo professor, por meio da ENR.
Para
WERLI (2005) tendo como base a 1ª Conferência Nacional de Educação da ABE, que
fora realizada, em Curitiba no ano de 1927, foram defendidas algumas teses,
dentre elas várias que anunciavam a importância do vínculo entre a educação
rural, a permanência da população no campo e da urgência da “ressurreição
agrícola no Brasil”.
Foi a
partir da 6ª Conferência Nacional de Educação da ABE, ocorrida em Fortaleza,
Ce., no ano de 1934, queJoaquim Moreira de Sousa, Coordenador do evento e
Diretor da Instituição Pública do Ceará, tornou-se o pioneiro da primeira
Escola Normal Rural do Brasil.
De acordo
com CAVALCANTE (2014), 12 de janeiro de 1934 foi a data da 6ª Conferencia
Nacional de Educação organizada por Moreira de Sousa, e que contava com a
participação de cem grandes mestres de todo o Brasil para trabalhar e estudar
durante uma semana.
Porém,
com a ausência dos principais nomes esperados para o evento e, de acordo com
FAUSTO (1966) a concorrência de um outro evento de grande importância, a
eleição da Assembleia Nacional Constituinte. No entanto, apesar de pouco
comentado, outro fator de relevada importância seria, no início do ano de 1934,
as modificações estruturais relativas à pasta ministerial da educação.
No
entanto, emerge o inquietismo de educadores cearenses com relação a 6ª
Conferência, na defesa de uma pedagogia apropriada para o Ceará e Nordeste, de
acordo com Cavalcante (2000, p.197)
Os problemas pedagógicos nordestinos não podem ser
os mesmos de outros Estados da Federação. As diferenças geográficas e étnicas
que nos extremam de zona meridional do país impõe-nos a adoção de outros
processos metodológicos.
Surge daí
a reclamação de uma pedagogia para o nordeste brasileiro, e é importante que
entendamos que a ruralização do ensino implantada no Brasil idealizada por
Joaquim Moreira de Sousa não é a mesma ideia escolanovista pensada e propagada
por Dewey, ele fez a implementação desta nova proposta com base na ideia de
Mennucci, a partir da proposta dessa Nova Escola criou o modelo de ensino denominando
de Escola Brasileira.
Moreira
de Souza foi diretor da instrução educacional do Ceará, escritor e pesquisador
na área da educação foi grande a sua contribuição nas transformações
educacionais cearense, pois foi ele que fundou uma nova proposta de educação
para o Ceará.
Escreveu
o livro reforma educacional mais enfatizando essa proposta de uma educação
renovada segundo Cavalcante (2000), onde relata a vinda de Lourenço filho a
Fortaleza ocasião esta, em que o autor atribui ao mesmo título de reformador da
educação cearense inclusive atribuindo a este o nome de reforma Lourenço Filho
no ano de 1922.
No livro
História da Educação do Ceará,CAVALCANTE (2000), a autora cita a sexta
conferencia educacional do Ceará organizada pelo então diretor da instrução do
Ceará Moreira de Souza nesse evento Joaquim Moreira de Souza lança o projeto de
criação da primeira escola normal rural do Ceará que a partir de então dá vazão
a criação de outras escolas normais rurais na região e no estado é importante
destacar aqui o seu pioneirismo nesse processo e reconhecer sua importância
para a educação nacional tendo esse momento como uma reformulação do currículo
escolar do estado que teve uma duração de mais ou menos 20 anos.
Deste
modo, Moreira de Sousa torna-se além dopercussorda Escola Normal Rural no
Brasil um defensor impetuoso da divulgação e propagação das escolas normais
rurais como fundamental e essencial para o surgimento de uma renovação
educacional que estivesse de acordo com as reais necessidades da sociedade cearense.
Assim, no
ano de 1934 foi criada a Escola Normal Rural de Juazeiro do Norte, no estado do
Ceará, a primeira escola Normal Rural do Brasil, que representou sua ideias
defendidas nas 5ª e 6ª Conferências Nacional de Educação, mostrando com isso
que de nada adiantou o “ocultamento” daquela Conferência (a 6ª CNE), a qual foi
recebida sob forma de desdenho por parte de alguns educadores e expoentes do
movimento escolanovista (CAVALCANTE, 2000) que não quiseram participar,
silenciando sobre a sua importância no âmbito da história da educação nacional
brasileira,
CONCLUSÃO
É certo
que a Escola Normal foi e ainda é discutida sem ter maiores destaques para
finalidades específicas quando estas estão associadas a variação de espaços de
docência e a estratificação ocupacional docampo de trabalho.
Para
WERLI (2005) podemos explicar a grandeza da Escola Normal sobre
tiposespecíficos de estabelecimentos de formação de professores pela pressão
propedêutica ou“movimento generalista”, que não deixa de ser uma força interna
dos sistemas educativos.
Neste
campo, temos observado com tristeza, a real invisibilidade de alguns projetos
de formação de professores, ainda que convivendo emum específico espaço e tempo
com outros mais gerais, refaz e trata com distinção cabível uma EscolaNormal
esboçada quase sem nuances, em linhas globais e generalizantes.
Entretanto,
podemos concluir que as Escolas Normais Rurais são uma variante em termos de
formação de professores queexistiu entre 1930 e 60. Tendo sua presença e
reconhecimento em São Paulo e no nordeste brasileiro(MONARCHA, 2006), mais
precisamente no Ceará, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Rio deJaneiro
(SOUZA, 1994; FIGUEIREDO, 1991; WERLE, 2006). Os debates sobre escolas
elementares em zonas rurais ocorridos em âmbito nacionalnas primeiras décadas
do século XX fizeram com que elas saíssem de onde estavam, emergissem.
O pioneirismo de
Moreira de Souza
Moreira de Souza foi diretor da
instrução educacional do Ceará, escritor e pesquisador na área da educação foi
grande a sua contribuição nas transformações educacionais cearense pois, foi
ele que fundou uma nova proposta de educação para o Ceará..
Escreveu o livro reforma
educacional , mais, não enfatizando essa
proposta de uma educação renovada ,segundo a autora Maria Juarac0i Maia
Cavalcante, neste livro relata a vinda de Lourenço filho a Fortaleza ocasião
esta em que o autor atribui ao mesmo o
título de reformador da educação cearense inclusive atribuindo a este o nome de
reforma Lourenço Filho no ano de 1922.
No livro História da Educação do
Ceará,CAVALCANTE (ver), cita a sexta
conferencia educacional do Ceará organizada pelo então diretor da instrução do
Ceará Moreira de Souza nesse evento Joaquim Moreira de Souza lança o projeto de
criação da primeira escola normal rural do Ceará que a partir de então dá vazão
a criação de outras escolas normais rurais na região e no estado é importante
destacar aqui o seu pioneirismo nesse processo e reconhecer sua importância
para a educação nacional tendo esse momento como uma reformulação do currículo
escolar do estado que teve uma duração de mais ou menos 20 anos.
É máster entender que a
realização do ensino implantado no Brasil na década de 30 e idealizado por
Joaquim Moreira de Souza não é a mesma idéia escolanovista pensado e propagado
por Diwey,ele fez a implantação de uma proposta baseada no ideário de
Mennuncci a partir da proposta da escola
nova ele criou um novo modelo de ensino no qual chamou de escola Brasileira.Isso porque há uma mescla entre o
que é proposto pela pedagogia nova de
Dewey e que é proposto pelos pensamentos de Mennuncci que tem um ideário de uma educação mais autoritária
do que a proposição da escola nova que é
exatamente uma escola que propõe a liberdade criadora.
Dificilmente na historiografia
brasileira se encontrará alguma informação sobre a participação de Moreira de
Souza de Souza nos movimento pela educação o que é de se estranhar, no entanto
acreditamos que e isso possa ocorrer por questões meramente política pois de
certo Moreira de Souza não tenha sido um dos grandes expoentes da história
educacional foi um intelectual voltado aos problemas da educação
brasileira.Esteve comprometido com a situação em que se encontrava a educação com
a preocupação de formar mão de obra especializada e para a necessidade do
mercado de trabalho o que não está
explicito no seu discurso mais está implícito na ideologia da sua
proposta quando diz que o papel do ruralismo é preparar o homem do campo para trabalhar
na terra e formar professores qualificados para esse propósito.
O propósito dos pioneiros da
educação não diferem muito dos propósitos aos quais foi criada a escola normal
de Juazeiro do Norte pois foi com base nesse documento que foi criada a referida
escola apesar de ter participado de todos os debates e discutido projetos
e mesmo ter sido o diretor geral da
instrução educacional do Ceará Moreira de Souza nunca é citado como partipante
desses movimentos nem mencionado pelo seu feito apesar de hoje a escola normal
levar o seu nome pouco se sabe ou se escreveu sobre ele.
Temos no entanto a certeza de que
muitos foram os embates e brigas por poder e reconhecimento em favor de
interesses próprios em se promover e são esses interesses que muitas vezes
acabam velando fatos e feitos importantes na história da educação do Ceará ou
até mesmo deixando de esclarecer algumas lacunas em acontecimentos que poderiam
esclarecer motivos ,efeitos,obscuridades as quais não se pode ainda responder.
RESULTADO
Começamos nossa pesquisa
investigando os interesses que levara a fundação, da primeira escola
normalrural de Juazeiro do norte ,no estado do Ceará na década de 30, no
entanto no decorrer do nosso estudo
podemos perceber o esquecimento do maior responsável por esse projeto na
nossa historiografia o que nos despertou o interesse em ir a campo para
resgatar a sua importância como protagonista na história da educação cearense.
Essa investigação se propõe a pesquisar o que
teria motivado a idéia de se propor um revolucionário método de ensino em que o
aluno aprende os conteúdos e adquire qualificação profissional para o
magistério tanto na área da agronomia comércio criação de animais e trabalhos
manuais quanto para docência.
Estudos
documentais depoimentos revelam que a escola foi umprojeto criado em Juazeiro
do Norte pelo então diretor da instrução do Ceará neste período Joaquim Moreira
de Souza, com a intenção de instruir homens e mulheres para trabalhar na terra
e ao mesmo tempo para o trabalho docente com a intenção criar profissionais no
magistério especializado para o ensino rural fundada a principio como uma
instituição filantrópica financiada com a ajuda de proprietários locais e parte
de investimentos governamentais.
Assim
evidentemente podemos perceber que a principio se tratou de uma escola
filantrópica que serviu para preparar filhos da elite local num primeiro
momento voltada totalmente ao projeto a que inovador mais que depois de se
tornar totalmente pública em 1954tem seu projeto inicial esquecido passando a
se tornar meramente uma escola profissionalizante para o magistério.
Pelo
contexto e trajetória da fundação da escola Normal Rural como na história da
educação no Brasil muito se perdeu da historiografia brasileira por ser essa
marcada por questões de rivalidades e política e brigas pelo poder as reformas
educacionais não atenderam as necessidades da população e sempre aconteceram em
favor dos interesses políticos locais e nacionais.
Considerações finais
Ao analisarmosa bibliografia que trata da primeira escola
normal rural do Brasil entendemos que as motivações que culminaram nesse
projeto vão mais além da questão social, está voltado a uma questão política e
porque não dizer que está ai também envolvida a uma luta de poderes ,entretanto
não podemos dizer que não tenha tido sua importância para a sociedade cearense.
É
importante salientar que todo o envolvimento da elite local pela escola tinha o
interesse em primeiro lugar formar seus filhos que fariam carreira sem precisar
se deslocar para a capital por isso quando de sua inauguração a escola era
filantrópica passando depois a escola pública e gratuita.Isso ocorre por conta
das reformulações curriculares nacionais na década de 50.
Apesar
da grande importância desta escola para o Ceará e principalmente para a própria
cidade, a sociedade juazeirense não há no seu fundador o devido reconhecimento
pouco se sabe sobre Moreira de Souza e a única homenagem a ele é o nome da
escola que foi dado desde sua mudança de escola filantrópica para escola
pública.Tambem não há escritos sobre o
mesmo na historiografia do Ceará como atuante nos movimentos pela educação
todas as informações aqui relatadas foram resgatadas a partir da historia sobre
a escola Norma Rural de Juazeiro do Norte hoje registrada com o nome de Centro
Educacional Moreira de Souza
Outras
escolas normais rurais foram criadas no Ceará
por outros tantos que levaram o projeto de Moreira de Souza mais não mencionam
que foi ele que trouxe a possibilidade de se fazer uma escola de formação para
professores rurais com o objetivo de preparar o homem do campo para o trabalho
agrário e para lecionar quando nos centros urbanos a preocupação com a formação
da sociedade estava intimamente ligada a prepara mão de obra para a
industrialização do país segurar o homem no campo neste momento foi o interesse
também do governo para evitar o inchamento das cidades com o êxodo rural.
O tema é atraente já de cara,até por que qual mulher nunca saiu com um cafajeste já?
Apesar de parecer um livro de auto-ajuda, posso garantir que ele vai muito além.
Gostei da divisão e dos títulos dos capítulos:
*FUI TRAÍDA PELAS MINHAS CARÊNCIAS
*UMA ASSOMBRAÇÃO EM MINHA VIDA: MEU EX
*É POSSÍVEL ESCAPAR DE UM CAFAJESTE?
*COMO BUSCAR (e encontrar) UM NOVO AMOR
São sete dicas que considero imprescindíveis a todas as mulheres! O ponto alto do livro são os tópicos finais de cada capítulo. O Dr. Mazal chama de "VERDADE ÁCIDA" onde ele fala, sem meias palavras, exatamente o problema e demonstra como se proteger de homens safados.
Em suma, um livro tem um toque de criatividade, conselhos inovadores, bom humor (ri várias vezes me identificando!!!) e uma leitura fácil e agradável! Há boas sugestões de filmes e frases impactantes que te fazem deixar refletindo.
Exatamente isso que o livro traz para suas leitoras, situações e abordagens que fazem uma mulher entrar em uma roubada atrás da outra apenas por não perceber as verdadeiras intenções dos homens com os quais tenta relacionamento. Algo bacana do livro é que o Dr. Mazal, além de mostrar as atitudes do homem cafajeste, também mostra os erros cometidos por nós mulheres ao nos aproximarmos de tais criaturas, sugerindo mudanças de comportamentos do meio feminino.
Um excelente livro de autoajuda, escrito de forma clara e com uma pitada de humor em cada uma de suas páginas. Toda mulher em busca de um amor verdadeiro deveria lê-lo antes de qualquer tentativa frustrada de romance. (ceiça carvalho)

"Será que estamos preparados para ler grandes coisas que nos façam pensar? Ou estamos na época da superfialidade, onde só valem as FRASES PRONTAS e o ENTRETENIMENTO PASSAGEIRO? Sofrer é fundamental para o crescimento. Arquétipos são modelos que revelam que somente pelas experiências dolorosas iremos ser o herói de nossa vida. Amar é estar disposto a ceder, a abrir mão e até anular-se. devemos descobrir se estamos realmente preparadas para sermos reveladas por quem realmente Amamos." Pois é... o LAS VEGAS ta recheado de coisas assim, que levam o leitor a um universo só seu. Nos mostra uma realidade coerente e outras vezes um pouco distante de nós mesmos.
Vivemos em mundo de marketing, onde as pessoas adoram algo sobrenatural, o que gera clientes e emprega a mídia que muitas vezes não leva a sério o que faz... em relação ao amor, o autor fala de um sentimento profundamente subjetivo em sua definição, pois nem sempre o que um entende é o mesmo que o outro, e pode ser confundido com paixão, posse, dó, piedade e até mesmo culpa. o amor é dependente da admiração pelo outro (eu diria admiração mútua) faltou admiração no casal,inicia-se a ruína. Segundo Freud um ser humano ama outro por aquilo que não tem, um reconhece qualidades nos outros e quer possuir, de uma forma ou de outra e não sendo possível ter tais qualidades irá querer ter a pessoa que detém aquele bem (bem dos dias atuais isto não acham??).Paradoxalmente ele escreve que, o que sentimentos são fraquezas, porém, justifica qdo diz que fraquezas são fundamentais a seres com vida e matéria, em relação a Deus, pois Deus não tem vida, DÁ VIDA, não tem matéria, CRIA! Não sente amor, É AMOR!! Vai mais além qdo diz que "amar é um sentimento para seres inferiores como a raça humana. Este é um sentimento de um ser inferior por outro superior. O amor causa fragilidade deixando o ser humano debilitado e vulnerável. O mais interessante é que coloca Deus como um ser que não pode se dá ao luxo de amar, de sentir amor, por Ele SER O PRÓPRIO AMOR. Mas Deus não tem sentimentos, por conseguinte não é cruel, vingativo ou ciumento mas simplesmente lógico, racional e justo...
Historicamente falando, Israel é visto como um país menor do que o estado de New Hampshire(o quinto menor estado em área dos Estados Unidos), sempre envolvidos em conflitos e guerras, possui um dos maiores percentuais de universitários e mais desenvolvida indústria farmacêutica e de tecnologias do mundo, além da bélica. Interessante saber que 1/4 de todos os prêmios nobel vão para judeus. Um dos personagens descobre seu destino e a sua real função na história da humanidade, e nós, voltando pra nossa realidade, já nos fizemos esta pergunta? Já nos interessamos por isso algum dia? Voltando a psicologia descobrimos que falar sobre nossas dores de infância pode nos levar a entender nossas neuroses e motivos de algumas reações diante de certas situações. Sabemos perfeitamente que ninguém passa o que o outro deve viver, mas na realidade nem sempre aceitamos isso.
Outra grande verdade, mostrada pelo autor é que misericórdia e piedade não tem nada a ver com justiça, pois mesmo tendo Deus no comando de nossas vidas, esta segue em frente pra nós como se cada decisão fosse tomada por livre arbítrio. A tecnologia se desenvolveu muito na história da humanidade, e mostra-se isto qdo vemos que nas guerras encontramos maneiras onde a tecnologia, ciência e medicina tiveram progressos, pois foi justamente na necessidade desses eventos que aconteceram os profundos desenvolvimentos. É preciso destruir para que haja reconstrução e evolução, morte pra gerar vida,(a exemplo do grão que tem que morrer pra germinar?!!) NÃO É FÁCIL SE HUMANO!!! até Deus sabe disso. E nós sabemos que que o comunismo é fruto do socialismo, este por sua vez e o comunismo acabam com as liberdades individuais, cumulando com a globalização que criou uma interconexão imediata de todos com todos, sendo vista como a pior das prisões. Ao ver tantas minúcias do dia a dia de nações e homens,nos deparamos com esta frase: A RIQUEZA DE UMA NAÇÃO SE MEDE PELA RIQUEZA DO POVO E NÃO PELA RIQUEZA DOS PRÍNCIPES", nossa como temos o que pensar, ver e analisar, pois se colocarmos o nosso BRASIL neste contexto... País de um povo em sua maioria pobre e (desculpa) burro, pois com tantas bolsas distribuídas o que menos conta são as reais prioridades como educação, saúde e moradia. Existem muitos professores mal pagos, alunos cheios de direitos, pais sem noção de educação e/ou cultura e políticos em sua maioria corruptos e "lisos"!!! Sem a menor preocupação as as reais necessidades do país! Acho que Deus tá precisando um plano pro Brasil urgente!!!!! Gostei muito da abordagem em relação a ser diferente. O que define o sexo no feto é o cromossomo, interessante o lembrete de que todos os homens já foram fêmeas, pois somente depois do cromossomo Y que surgi a diferença. Daí, surge uma questão em relação a homossexualidade como um ato não pecaminoso, uma vez podendo ser derivado de alterações endócrinas. Resta-nos a pergunta: até que ponto é uma alteração endócrina e quando passa a ser uma questão de escolha consciente de opção sexual? e aprendermos a respeitar as duas, sabendo sempre que a mulher não pode fazer qualquer coisa que um homem e vice versa, a começar , devido a estrutura corporal de ambos, o liberalismo misturou muito masculinidade e feminilidade... Outro tópico bem interessante é em relação a crença. O poder da sugestão sobre as pessoas e as necessidades, ou fascinação que o ser humano tem pelo metafísico, religioso e sobrenatural faz com que o ser humano creia de forma cega. Fundir matéria e espírito é imprescindível, não existe uma alma ou espírito encarcerado no corpo, como se a matéria fosse um calabouço, Deus criou o homem para ter um corpo de matéria, aqui temos a liberdade não de criticar religiões ou ceitas, mas de nos aprimorarmos no conhecimento destas para poder, com conhecimento melhor definir e/ou qualificar quais quer que sejam. Um trecho da carta de Paulo a Coríntios (muito interessante e real) "TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS NEM TODAS AS COISAS CONVÊM; TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, MAS NEM TODAS AS COISAS EDIFICAM". Vivemos em mundo cheio de ilusões e tentações e nós devemos superá-las. Temos uma arma muito poderosa, "a verdade", e está, está escorrendo pelos ralos da vida. As pessoas preferem criar suas próprias versões dos fatos para mascarar suas mediocridades e se desculpar por seus fracassos, assumir seria a verdade de cada um, mas coragem para o uso desta verdade... mas daí vem as provas que a verdade precisa, a coerência e a correspondência fatídica. As verdades não se transformam nem se modificam pois são materiais. O conhecimento é mutável não a verdade. Nos tornamos humanos ou nos humanizamos com o tempo e convívio social. Muitas vez diante de injustiça, crueldade e sofrimento certas pessoas chega a duvidar da existência de um Deus único e misericordioso, na verdade, o que acontece na realidade, é que a falta de respostas coerentes para as questões mais essenciais é que permitem a enorme quantidade de ignorância no mundo. Em diversas religiões o CAMINHO é uma busca dentro de si para conhecer o todo, porém o CAMINHO deve ser uma busca pelo divino, através de regras que indicam o caminho revelando e levando a Deus, sabendo que chegamos também ao diabo, pois este... êta "cabinha" enxerido, em tudo se mete, e é claro que fica espreitando a hora de conhecer vc de pertinho!!! Cuidado... "ARMARIA MAINHA NAM"!!! Deus é mais!!
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Quatrocentos mil exemplares vendidos na Itália em um mês. Um tratado sobre o mecanismo do ódio, e espécie de síntese da história do preconceito, o livro causou desconforto em setores mais conservadores da sociedade italiana, principalmente entre religiosos, por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para conseguir se vingar de padres, jesuítas, comunistas, mas, principalmente, dos judeus. Repleto de teorias da conspiração, falsificações, assuntos maçônicos e detalhes da unificação italiana, é no antisemitismo que repousa o coração da narrativa. O cemitério de Praga também lembra um dos mais impressionantes episódios de falsificação da história: Os protocolos dos sábios de Sião, um texto forjado pela polícia secreta do Czar Nicolau II para justificar a perseguição aos judeus. Os escritos, que se acredita terem sido baseados em um texto francês — Diálogos no inferno entre Maquiável e Montesquieu — descreviam um suposto plano para a dominação mundial pelos israelitas. E serviriam de inspiração a Hitler para os campos de concentração. O odioso Simonini, que o próprio autor define como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é um mestre do disfarce e da conspiração. Um falsário a serviço de vários governos. Do nordeste italiano até a Sicília de Garibaldi, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando por missas negras, o bombardeio a Napoleão III, a Comuna de Paris, o caso Dreyfus, o Ressurgimento, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com grande rigor histórico, entre tomadas de poder e revoluções. Com ares de novo clássico, O cemitério de Praga leva as mentiras históricas a novos patamares e revela, ainda, ferramentas usadas por falsários e propagandistas. Um trabalho memorável de filosofia da história e a natureza da ficção. Eco em sua melhor forma.
XXXXX00000XXXX00000XXXXX
PRÓXIMAS RESENHAS: A SAGA DOS TIGRES
Aqui sobre A MALDIÇÃO DO TIGRE
É com certeza um livro mágico. Repleto de mitologia indiana, o livro não pode ser considerado nada menos do que encantador.
Kelsey Hayes é uma órfã adolescente que está em busca de um emprego de verão para ajudar a pagar a faculdade.
A oportunidade que surge é: que a jovem comece a trabalhar no circo que está passando na cidade, cuidando da parte da limpeza, das vendas e dos animais. É neste lugar que ela conhece Dhiren, ou Ren, – o tigre branco.
No início Kelsey se senti um tanto ameaçada pelo tigre, mesmo ele tendo a aparência de entediado na maior parte do tempo, porque, afinal, ele continua sendo um enorme tigre de dentes afiados. Mas aos pouco surge uma amizade linda entre Kelsey e Ren, e com essa amizade aventuras irão surgir.
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No meio da selva, totalmente perdida, sem contato, sem ajuda e sem proteção, Kelsey descobre um grande segredo: Ren é um príncipe indiano que há séculos foi amaldiçoado, assim como seu irmão, a viverem como tigres. E somente uma pessoa seria capaz de ajudá-los a quebrar essa maldição: Kelsey.
A jovem americana, Ren e seu leal amigo, Sr. Kadam, irão embarcar em aventuras incríveis, únicas, perigosas e inesquecíveis... Tanto para eles, quanto para o leitor. Um livro cheio de ação que não te deixa desgrudar um único minuto. Sinceramente, você está perdendo tempo se não leu ainda.
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Pra baixar o livro acesse:
UMA MENSAGEM PARA O HOJE E PARA O AMANHÃ

Eu li!!.
E como título preferi: Um bom motivo pra aprender mais e refletir sempre
Um livro espetacular que induz o leitor a raciocinar e concluir por si mesmo. Aborda filosofia, psicologia e religiosidade. Questões do tipo: "A eternidade não depende do tempo. Nós seres humanos somos os principais causadores do caos e da organização. A SOLIDÃO ainda é uma incógnita para o ser humano... sendo a solidão a sensação de ser único, não pode ser sentida por quem nunca está só, e como o ser humano não é uma ilha..." "Quando se tira a capacidade de alguém de saber quem realmente é e o que tem poder para fazer, deixa-o vulnerável."
Uma das grandes lições que o livro nos oferece é acerca da realidade da vida, pois ela nos prega várias peças, mas, o grande barato, esta em tentarmos montar o quebra cabeças da maneira mais digna e correta sem passar pra outros a responsabilidade que é nossa.
Outra maravilhosa "deixa" é despertar em nós a consciência de que apesar de nossa inteligência ainda somos meros mortais, e que devemos estar e/ou ser sempre mais atentos ao que nos cerca... Tudo isso embutido num romance bem feito e numa trama espetacularmente bem arquitetada (sabe-se lá por quem!!!) Um livro simplesmente M A R A V I L H O S O.
Não é de dá um nó na cabeça, mas de se ter esta frase bem mais esclarecida. Deus no divã, esclarece de maneira "sublime" esta deixa de Guimarães Rosa.
Numa cela de prisão, astutamente o demônio leva você encontrar uma resposta ou uma solução para essas pergunta e afirmação de Schopenhauer.
O romance demonstra esse pensamento filosófico nos atos e ações de alguns personagens, que no decorrer de toda a trama se torna evidente essa realidade. Nos transportando para o mundo moderno onde encontramos corriqueiramente e por vezes (egoísmo, orgulho, prepotência, arrogância, ganância ou se lá mais o que...) não nos damos conta.
Ao meu ver, ninguém melhor do que Nietzche descreve melhor o significado do bem e do mal, porém nenhum romance mostrou tão bem e tão verdadeiramente claro como "Os demônios de Deus", não nas entrelinhas, mas em diálogos sutis e muto bem articulados e/ou elaborados.
Nossa!!! Como Deus "se inspirou" em Nietzche pra mostrar no divã toda sua problemática maior, e com isso nos mostrando a verdadeira face de um mundo que criamos e moldamos a revelia, onde nossos anseios e esperanças são deixados para nossas futuras gerações tão a esmo.
Por fim, uma das questões bem deixadas como reflexões para nós, seres humanos "inacabados" é justramente em relação a VERDADE. Nossa verdade. Quanto conseguimos suportar deste "Deus" ou deste "demônio" que habita em nós e entre nós?
E como dizemos aqui no Nordeste Brasileiro:
"PENSE NUM LIVRO BOM!!! É PORRETA DEMAIS HOMI. O cabra só falta mermo é dá nó em pingo d'água. Bota tu pá pensar ligerim, ligerim"
Uma nova forma de aprender História e despertar a imaginação criativa
O universo do livro é recheado de mitologia egípcia. A figura paterna, o Dr. Julius Kane é egiptólogo e vive com o filho mais velho viajando ao redor do mundo a procura de artefatos e pesquisas sobre o Egito. Tem uma filha pré-adolescente que após a morte da mãe passou a morar com os avós, o que nos remete a atualidade, mostrando uma divisão familiar (que vem acontecendo com mais intensidade a cada dia), o que faz surgir um espaço vazio na relação entre os irmãos que só se viam duas vezes durante o ano. Didaticamente, é um tema interessante a ser abordado, visto que os valores familiares precisam mais de uma ênfase para esta garotada que , por vezes, esquece do real valor da família (pai e mãe), estando juntos ou separados seja por qual circunstancia for...
Os irmãos terão uma viagem ao mundo da mitologia egípcia com aventuras fantásticas jamais vistas e na maioria das vezes até inacreditáveis para eles próprios. Uma obra recomendada pra professores (de história principalmente) que se bem souberem aproveitar, verão nesta obra uma oportunidade impar de contar história ensinando, e de quebra fazendo o aluno interagir mais e com muito mais intensidade na busca curiosa e na imaginação aguçada em meio a tantas e novas descobertas.
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Alguns personagens do livro |
Ao que pude perceber, os personagens principais têm um certo prazo para cumprir um objetivo. Neste livro, o prazo começa quando Set, o deus do caos também é liberto no museu. Então começa a ação: derrotar Set antes do solstício de primavera, quando o caos é maior que o bem! Outro ponto muito bom, é em relação ao modo como o autor conseguiu lidar bem com a mitologia egípcia, tornando-a encantadora. Acredito, que como eu, vários alunos que leram acharam que o livro possui um ritmo de perder o fôlego! Monstros, que antes só eram falados nas aulas de história na escola, passaram a ter vida própria na imaginação de quem lê, de fato, o autor brilhantemente conseguiu mesclar cenas de aventura e suspense com questões tão humanas quanto dilemas da adolescência e amores. Os alunos se identificando, torna-se mais fácil para o professor abrir novas possibilidades de um ensino diferente e mais prazeroso. Quem disse que é só ao alunos que gostam de uma boa narrativa com aventura, história e personagens totalmente envolventes e apaixonantes?
Um dos grandes pontos do livro está na narração, sem dúvida. O autor possui ideias geniais. O livro é escrito na forma de transcrição de uma fita de áudio, supostamente gravada pelos irmãos Kane. A História que contada pelos dois irmãos é revesada. Ora um capítulo é contado por Sadie, ora por Carter, sem deixar de lado as fraternas alfinetadas entre um e outro. A interação entre os dois é muito atual, (vemos isso quase todos os dias em nossas famílias), o instinto fraternal, o jeito como eles se gostam mesmo se odiando, é muito legal.
"Não acho interessante comparar obras, acho correto tirar o melhor de cada obra. Às vezes, quando a necessidade obriga, comparamos uma e outra para completá-las, nunca para diminuir uma perante outra."
INDICAÇÕES PARA UMA BOA LEITURA
Imagine um misto de psicanálise, filosofia e suspense em um único livro. Só poderia sair um livro genial. Para vários leitores OS DEMÔNIOS DE DEUS de Alexander Makenzie, é uma trama bombástica e inteligente, sendo assim, uma leitura indispensável.
Segundo meu colega Pedro (http://www.skoob.com.br/643614-pedro) intitulando sua resenha como MENTIRAS VERDADEIRAS, a trama "parece" começar de forma morna. Os encontros e as sessões de terapia dominam a primeira parte do romance. A cada conversa as declarações de Deus são alucinantes. Capítulo a capítulo todas as verdades que tínhamos, são desmoronadas, sobre fé, religião, cristianismo. A história é nem de longe parecida com a cabana. O autor tem um sólido conhecimento de filosofia e teologia além de psicologia. Por outro lado, a trama entre Petra e seu amante é muito bem armada. Amei e fiquei com raiva de jane ao mesmo tempo. sem dúvida a cena do motel causa um dos momentos de maior tensão, além da cena da conversa no asilo com o doente: Nicholas.
Foquei uma semana digerindo tanta informação que os Demônios de Deus oferece. Sem contar as conversas na sela da prisão... são de tirar o fôlego! Os 10 capítulos finais, então, são tão cativantes e cheios de ação que li mais de 40 páginas sem parar! Não conseguia fechar !!! Rachel Cohen é uma personagem fenomenal ... me apaixonei por ela. mal vejo a hora da continuação "Las Vegas: o esconderijo de Deus" sair. Há muito tempo não lia um livro tão maduro e bem estruturado. Não é um livro pra quem está acostumado a superficialidade de histórias fúteis comerciais. É um livro para "gente grande"!
MÉDICO DE HOMENS E DE ALMAS
A Bíblia apresenta São Lucas como o médico de coração generoso, bem instruído e autor de um dos Evangelhos e do Livro de Atos. lendas antigas o descrevem como uma pessoa fora do comum,a quem são atribuídos milagres e prodígios antes mesmo de sua conversão ao cristianismo. Em MÉDICOS DE HOMENS E DE ALMAS, Taylor Caldwell combina estas duas imagens de um dos homens mais importantes da Igreja cristã primitiva, caracterizado pela constante preocupação com o sofrimento de enfermos oprimidos e pobres. A autora pesquisou a vida e as obras de Lucas durante anos e as descreve de forma romanceada num livro rico em detalhes históricos e de narrativa emocionante.
Único Apóstolo que não conheceu jesus Cristo. Lucano era filho de escravos libertos e protegido de um grande soldado romano, que pagou seus estudos em Alexandria, para que se tornasse médico. Aos 10 anos de idade que ouve falar em Jesus Cristo pela 1ª vez, quando vê a estrela que chegou para anunciar o Messias, entretanto Lucano passa um grande período da sua vida brigado com Deus, acreditando que este somente trazia tristeza, pois perdera o grande amor de sua vida sem nada poder fazer para salvá-la. Como seu protetor casou com sua mãe, Lucano tornou-se seu herdeiro e por isso um homem muito rico, mas apesar disto escolhe uma vida de pobreza e peregrinação. Dedicando-se a arte de curar as pessoas, e fazendo vários milagres para aliviar o sofrimento dos doentes. Lucas volta a acreditar em Jesus quando encontra o filho de um paciente que havia desaparecido quando tinha 02 anos de idade, e desde então começa a escrever seu Evangelho sem nunca o ter visto, indo para isto, atrás das pessoas que o conheceram, inclusive a Virgem Maria. é Uma história fascinante, de um homem de verdade que amou muito e sofreu muito, teve muitas dúvidas e finalmente a certeza absoluta da fé.
Fontes: http://pt.shvoong.com/books/biography/794693-m%C3%A9dico-homens-almas/#ixzz2E6U2S3cM e Editora RECORD
O ARQUITETO DO ESQUECIMENTO
AS CINCO PESSOAS QUE VOCÊ ENCONTRA NO CÉU
Um livro espetacular. A história parece ser bem simples, porém nos ilude um pouco por sua deliciosa complexidade,uma história repleta de ramificações, com fatos e personagens que se interligam durante todo o livro.
Começa anunciando na primeira linha a morte do personagem principal. O leitor começa a ler a história já esperando o fatídico momento.
A história de Eddie não é narrada em ordem cronológica. O leitor passa a conhecê-lo através de flashbacks e lembranças que são expostas conforme ele vai passando para as novas “fases” no céu. Apesar de o livro ser dividido por capítulo, existe também diversas outras divisórias entre as lembranças e momentos que acontecem paralelamente ao período dele no céu.
Eddie é frustrado. Através de seu passado conhecemos todos os planos que ele tinha na juventude, suas metas, seus sonhos, mas, com o tempo (e após um ferimento adquirido na guerra), ele permaneceu exatamente onde menos queria estar: no parque de diversões Ruby Píer, num emprego herdado por seu pai.
Todas as etapas que Eddie passa no céu são exatamente para mudar a seu desgosto por toda uma vida frustrada. A história mostra toda uma cadeia de ligações entre pessoas que, a cada atitude de Eddie tomada através dos anos, resultaram em conseqüências a pessoas que algumas vezes ele nem chegou a conhecer.
O final é maravilhoso. Faz chorar de verdade! É uma lição de vida, especialmente para aqueles que se sentem frustrados e inúteis às vezes. Vai abrir seus olhos! Faz o leitor realmente avaliar o significado de sua vida na Terra.
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Existem pessoas na vida que passam pela vida da gente e deixam lições, marcas... que as tornam especiais às vezes por nos mostrar o caminho certo, outras vezes por nos conduzir a determinado caminhar, servindo também como exemplo pela admiração e respeito que se nos apresentam. Por vezes nos chegou através do carinho, da paciência ou até mesmo da sabedoria, e foi-nos de uma importância ímpar. Pode ter sido um amigo, um tio, um avô, um professor... essa pessoa, certamente mais velha que, em uma época de inquietudes e inseguranças, quando éramos jovens adolescentes.
AS CINCO PESSOAS QUE VOCÊ ENCONTRA NO CÉU
Um livro espetacular. A história parece ser bem simples, porém nos ilude um pouco por sua deliciosa complexidade,uma história repleta de ramificações, com fatos e personagens que se interligam durante todo o livro.
Começa anunciando na primeira linha a morte do personagem principal. O leitor começa a ler a história já esperando o fatídico momento.
A história de Eddie não é narrada em ordem cronológica. O leitor passa a conhecê-lo através de flashbacks e lembranças que são expostas conforme ele vai passando para as novas “fases” no céu. Apesar de o livro ser dividido por capítulo, existe também diversas outras divisórias entre as lembranças e momentos que acontecem paralelamente ao período dele no céu.
Eddie é frustrado. Através de seu passado conhecemos todos os planos que ele tinha na juventude, suas metas, seus sonhos, mas, com o tempo (e após um ferimento adquirido na guerra), ele permaneceu exatamente onde menos queria estar: no parque de diversões Ruby Píer, num emprego herdado por seu pai.
Todas as etapas que Eddie passa no céu são exatamente para mudar a seu desgosto por toda uma vida frustrada. A história mostra toda uma cadeia de ligações entre pessoas que, a cada atitude de Eddie tomada através dos anos, resultaram em conseqüências a pessoas que algumas vezes ele nem chegou a conhecer.
O final é maravilhoso. Faz chorar de verdade! É uma lição de vida, especialmente para aqueles que se sentem frustrados e inúteis às vezes. Vai abrir seus olhos! Faz o leitor realmente avaliar o significado de sua vida na Terra.
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No livro o protagonista Mitch Albom encontrou esta pessoas em seu professor de universidade Morrie Schwartz, o qual reencontrou depois de 20 anos vitimado por uma doença degenerativa em estado avançado.
Após restabelecerem o contato e a afeição, Mitch inicia suas visitas ao amigo e admirado professor uma vez por semana (todas as terças-feiras,) numa tentativa de consumir seus últimos e ricos ensinamentos.
Foram 14 encontros onde surgiam temas de fundamental importância para a fecilidade e realização humana. A cada encontro em que Morrie deixava seu coração falar Mith gravava as histórias, conversas e reflexões que originou este livro. Um livro repleto de reflexões sobre felicidade, amor, amizade, medo, perdão e morte. Este livro foi o último desejo de Morrie e sua última grande lição: deixar uma profunda mensagem sobre o sentido da vida. Transmitida com o esmero de um aluno dedicado, essa comovente história real é uma verdadeira dádiva para o mundo.
Em “A Última Grande Lição,” pela Editora Sextante, acompanhamos a trajetória real de Mitch Albom e Morrie Schwartz, aluno e professor, que se reencontram após vinte anos, quando a saúde de Morrie já se apresenta em estágio avançado de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença incurável, que atinge o sistema nervoso. Mitch, após descobrir que Morrie fizera uma entrevista a um programa televisivo, apresentando sua doença, decide procurá-lo e daí em diante passa a frequentar a casa de seu velho e bom professor universitário, a quem o chamava de “treinador.” As visitam davam-se toda terça-feira. Cada dia era uma aula diferente!
Não havia notas, mas havia exames orais toda semana. O professor fazia perguntas, e o aluno também podia perguntar. O aluno devia também praticar atividades físicas de vez em quando, tais como colocar a cabeça do professor em posição confortável no travesseiro ou ajeitar os óculos dele no cavalete do nariz. Beijar o professor antes de sair contava ponto. (p.15)
Esses encontros não se tratavam apenas de meras visitas, mas de preciosos ensinamentos para se achar um sentido à vida. Morrie, de forma simples, engraçada e emocionante aborda suas experiências, discute sobre a doença, que cada dia mais o consome. Ele não se queixa e muito menos se deixa abater. Deseja aproveitar cada dia, amando intensamente e preparar-se para a morte, o ponto que seu aluno não consegue compreender. Pensei nas muitas pessoas que conheço que passam muitas horas úteis do dia lamentando-se da sorte. Como seria bom se pudéssemos estabelecer um limite diário às lamúrias. Só uns poucos minutos de lágrimas e pronto. Enfrentar o dia. [...] (p. 45-46) “A Última Grande Lição” é considerado, segundo o autor, a tese final da dupla de “terça-feirinos,” que nos permite refletir acerca das dificuldades e daquilo de bom que podemos extrair delas, da importância da família, do amor e perdão, do medo de envelhecer e da morte. Uma leitura simples, rápida e ao mesmo tempo prazerosa.
A última grande lição é o segundo livro que leio do autor Mitch Albom, e acredito que seja o tipo de livro que precisamos ter sempre ao nosso alcance!Mitch relata maravilhosamente no livro os últimos dias de vida do seu querido e admirado professor. Ás terças-feiras, ele visitava fielmente Morrie, com quem tinha conversas preciosas – sobre a vida.
Morrie descobriu ser portador de uma doença rara e fatal Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), que degenerou seu corpo lentamente, levando-o a morte em meses. Mesmo com triste a realidade que vivia, ele nunca se deixou abater.Talvez, seja isso que impulsione tanto as pessoas a gostarem muito do livro. Morrie, era um homem muito sábio, era um tipo de pessoa que sabia o dizer e tinha muito a nos ensinar.
“Deixe o amor vir. Pensamos que não merecemos amor; pensamos que, se nos abrirmos a ele, nos enfraquecemos. Mas um sábio chamado Levine disse a palavra certa: ‘O amor é o único ato racional”.
O livro é muito emocionante, a cada trecho que lemos é como se tomássemos um puxão de orelha carinhoso. Percebemos com o livro que temos muito mais a agradecer, do que reclamar.
“A vida é uma série de puxões para frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra.
Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não. “Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto.”
Hesba StrettonEditora Dracaena152 páginas
Como encontrar a fé quando a vida insiste em lhe mostrar o contrário? Pode a crueldade da vida acabar com a inocência de uma criança?
A Primeira oração de Jéssica é uma história de superação, amor e perdão que tem encantado milhões de leitores por todo o mundo desde sua primeira edição.
Nesta obra, vocês conhecerão Jéssica, uma menina que nunca conheceu momentos de alegria. Abandonada pela mãe alcoólatra e vivendo na rua, descobre um novo significado para sua vida quando conhece o Sr. Daniel, dono de uma cafeteria. Essa amizade irá unir e mudar duas histórias completamente distintas, conduzindo eles e os leitores à uma jornada direta para o verdadeiro amor através de Deus, da oração e das ações que transformam todos a sua volta.
Uma leitura pura e cheia de graça. Um livro para pais e filhos. Uma mensagem que será levada para toda a vida. Preparem-se para escutar em suas almas esta oração.
Uma história pequena, emocionante e cativante. A protagonista, a pequena Jéssica aparece como uma criança pobre de posses, mas com um espírito rico e sensível. Nos dias atuais nos deparamos quase que frequentemente com diversas "Jéssicas", quando vemos, principalmente em grandes centros de metrópoles pessoas que passam por nós, e que muitas vezes ignoramos, e em outras vezes nos levam a um questionamento acerca de nossos valores e crenças, fazendo-nos perceber que muitas vezes falamos o que não vivemos, nos envergando pro lado errado.
A história nos mostra a realidade interior do ser humano quando da sua escolha religiosa, que em boa parte das vezes dizemos ser cristão e não vivemos o cristianismo. Falamos em fé e nem sempre vivemos esta fé. Outro ponto importante é o valor de uma verdadeira amizade, o que ela pode fazer conosco e o que nós podemos fazer em nome de uma amizade, além do mais importante, é descobrir que nem sempre deixamos a uma janelinha do nosso coração aberta para receber novas amizades.
O valor do ser humano como pessoa com seus valores morais e não monetários e a preocupação, (hoje bem esquecida) do que Deus queria que fizéssemos em determinadas situações.
O reconhecimento do valor de uma mãe e seu possível resgate, algo difícil nos dias de hoje de ser vivido, mas as oportunidades de vivenciá-lo está gritante atualmente pra os jovens, não só filhos como também os pais.
O livro nos mostra ainda a Fó como base fortificante e elucidativa para que possamos acreditar e seguir em frente sempre que o desespero bater em nossa porta e sendo a melhor solução para o mal que possivelmente venha tentar nos afligir.
Esta fé nos vem de onde menos esperamos (muitas vezes), vem através de uma pessoa mais sofrida e doente que se nos apresenta cheia de carinho e esperança, em ações de bondade, em atos de coragem.
a história nos mostra que através de uma simplicidade ímpar a menina Jéssica muda a vida dos personagens da história. Em seus momentos de oração, carregados de simplicidade e intensa emoção, faz com que os personagens modifiquem sua forma de pensar e consequentemente viver. O Sr. Daniel achando-se muito religioso, descobre o grande impasse de sua vida, dizer-se religioso mas não viver sua religiosidade. Na busca da valorização de bens materiais, aprendeu com a convivência com Jéssica o significado de valores morais e espirituais percebendo seus real distanciamento de Deus e dos ensinamentos de Jesus.
Uma história emocionante de uma criança com atitudes abnegadas e de muita coragem que com certeza tocará o coração ficando na memória o seus ensinamentos e Fé.
Nos encontramos, por vezes, longe de ser a pessoa mais agradecida do mundo. Vira e mexe estamos fazendo algum tipo de reclamação por esse ou aquele motivo. Coisas sem tanta importância. Porém o bastante para fazer aflorar o espírito reclamador que habita em nós.
Exageros à parte, muita gente conhece o Pe. José Alves de Oliveira que agora dia 21 de dezembro (próxima quarta) estará completando mais uma primavera, e recebendo o titulo (mais do que merecido) de MONSENHOR. Quem conhece sabe que ele é uma pessoa extremamente positiva e que vive agradecendo cada minuto de sua vida e que, vê a vida como uma sucessão de milagres, que o próprio fato de existir já é um milagre.
Porém, se você às vezes se pega reclamando da vida por qualquer motivo como, lhe convido a fazer algo que tenho feito nos últimos tempos e que tem sortido efeito comigo, e que aprendi com ele.
De uns tempos para cá tenho prestado mais atenção nas pessoas com as quais cruzo na rua. É claro que a maioria é feita de pessoas, digamos, normais. Pessoas que têm corpos aparentemente perfeitos, são até bonitas, bem vestidas, que andam apressadamente ou não, que falam, que riem, que sabem para onde estão indo ou pelo menos assim acreditam.
Por outro lado, há também aquelas que apresentam a outra face da moeda. São aquelas que estão em cadeiras de roda, os cegos, mudos e surdos, os que andam com dificuldades, enfim uma gama de pessoas que num olhar apressado e até, por que não dizer, preconceituoso teriam motivo de sobra para ficarem em casa reclamando da vida e que, ao contrário disso, lutam pelo direito de sair às ruas na busca pelo seu pão de cada dia ou simplesmente pelo direito de existir, de fazer parte deste mundo e influir nele. Nadando contra a maré, elas saem de suas casas todos os dias e enfrentam calçadas irrelugares, ônibus que não são adaptados para elas, escadas ( e como existem escadas, meu Deus!) , elevadores quebrados, sinais de trânsito que as ignoram (não existem sinais de trânsito sonoros, por exemplo. Eles seriam de grande utilidade para os deficientes visuais), ruas movimentadas. gente mal educada e um número sem fim de impecílios.
Pessoalmente, conheço poucas pessoas que vivem esse tipo de situação, porém, me considero amiga de todas as que encontro pelo caminho. Tenho por todos uma grande admiração. Toda vez que cruzo com um cadeirante, um deficiente visual ou qualquer outra pessoa portadora de necessidades especiais fico imaginando o esforço que ele teve que fazer para sair de sua casa e estar ali participando da construção da vida em sociedade. Assim, passo a me perguntar: - Do que é que eu estou reclamando? A resposta vem redondinha: - De nada. De barriga cheia, para ser bem exata. E isso faz com que eu me sinta fortalecida e mais agradecida. Cada uma dessas pessoas são um exemplo e um estímulo para que eu siga minha vida sem me abater e sem achar que pequenas dificuldades possam me deixar caído à beira do caminho. O exemplo delas me impulsiona a continuar seguindo em frente.
E a este Monsenhor que muito me ajuda e me ensina a cada dia, obrigado pela lição de vida.
E atendendo a pedidos, podem deixar sua mensagem de parabéns e/ou agradecimento pra ele nesta sua passagem natalícia, ou o que quiser, pois será entregue todas as mensagens no dia 21.
Grande beijo.
Obrigada a todos.
SUA MENSAGEM SERÁ ENTREGUE EM MÃOS
SOMENTE ATÉ ÀS 17:00 DO DIA 21/12
Para Refletir...
Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado. Daí pensou: Também, com tanta gente para atender... e resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta. Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie, tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo. Nem sempre o que você deseja é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje será a flor de amanhã!
Legrand
Nos encontramos, por vezes, longe de ser a pessoa mais agradecida do mundo. Vira e mexe estamos fazendo algum tipo de reclamação por esse ou aquele motivo. Coisas sem tanta importância. Porém o bastante para fazer aflorar o espírito reclamador que habita em nós.
Exageros à parte, muita gente conhece o Pe. José Alves de Oliveira que agora dia 21 de dezembro (próxima quarta) estará completando mais uma primavera, e recebendo o titulo (mais do que merecido) de MONSENHOR. Quem conhece sabe que ele é uma pessoa extremamente positiva e que vive agradecendo cada minuto de sua vida e que, vê a vida como uma sucessão de milagres, que o próprio fato de existir já é um milagre.
Porém, se você às vezes se pega reclamando da vida por qualquer motivo como, lhe convido a fazer algo que tenho feito nos últimos tempos e que tem sortido efeito comigo, e que aprendi com ele.
De uns tempos para cá tenho prestado mais atenção nas pessoas com as quais cruzo na rua. É claro que a maioria é feita de pessoas, digamos, normais. Pessoas que têm corpos aparentemente perfeitos, são até bonitas, bem vestidas, que andam apressadamente ou não, que falam, que riem, que sabem para onde estão indo ou pelo menos assim acreditam.
Por outro lado, há também aquelas que apresentam a outra face da moeda. São aquelas que estão em cadeiras de roda, os cegos, mudos e surdos, os que andam com dificuldades, enfim uma gama de pessoas que num olhar apressado e até, por que não dizer, preconceituoso teriam motivo de sobra para ficarem em casa reclamando da vida e que, ao contrário disso, lutam pelo direito de sair às ruas na busca pelo seu pão de cada dia ou simplesmente pelo direito de existir, de fazer parte deste mundo e influir nele. Nadando contra a maré, elas saem de suas casas todos os dias e enfrentam calçadas irrelugares, ônibus que não são adaptados para elas, escadas ( e como existem escadas, meu Deus!) , elevadores quebrados, sinais de trânsito que as ignoram (não existem sinais de trânsito sonoros, por exemplo. Eles seriam de grande utilidade para os deficientes visuais), ruas movimentadas. gente mal educada e um número sem fim de impecílios.
Pessoalmente, conheço poucas pessoas que vivem esse tipo de situação, porém, me considero amiga de todas as que encontro pelo caminho. Tenho por todos uma grande admiração. Toda vez que cruzo com um cadeirante, um deficiente visual ou qualquer outra pessoa portadora de necessidades especiais fico imaginando o esforço que ele teve que fazer para sair de sua casa e estar ali participando da construção da vida em sociedade. Assim, passo a me perguntar: - Do que é que eu estou reclamando? A resposta vem redondinha: - De nada. De barriga cheia, para ser bem exata. E isso faz com que eu me sinta fortalecida e mais agradecida. Cada uma dessas pessoas são um exemplo e um estímulo para que eu siga minha vida sem me abater e sem achar que pequenas dificuldades possam me deixar caído à beira do caminho. O exemplo delas me impulsiona a continuar seguindo em frente.
E a este Monsenhor que muito me ajuda e me ensina a cada dia, obrigado pela lição de vida.
E atendendo a pedidos, podem deixar sua mensagem de parabéns e/ou agradecimento pra ele nesta sua passagem natalícia, ou o que quiser, pois será entregue todas as mensagens no dia 21.
Grande beijo.
Obrigada a todos.
SUA MENSAGEM SERÁ ENTREGUE EM MÃOS
SOMENTE ATÉ ÀS 17:00 DO DIA 21/12
Para Refletir...
Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado. Daí pensou: Também, com tanta gente para atender... e resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta. Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie, tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo. Nem sempre o que você deseja é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje será a flor de amanhã!
Legrand
Convite para Palestra Online Gratuita com Ivo Maioli
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Olá este é um convite para você participar da palestra online gratuita "A Importância da Autoestima".
Quarta-feira - 9 de novembro, as 20 horas
Quarta-feira - 9 de novembro, as 20 horas
O evento é organizado pelo Portal Momento de Sabedoria e acontecerá na Sala de Conferências Online do Portal.
A palestra será proferida pelo palestrante IVO MAIOLI, terá duração de 45 minutos. No final será aberto o chat para perguntas e a participação dos presentes.
A palestra será proferida pelo palestrante IVO MAIOLI, terá duração de 45 minutos. No final será aberto o chat para perguntas e a participação dos presentes.
Como participar
Para acessar a Sala de conferências, entre no Portal Momento de Sabedoria:
http://www.ivomaioli.com.br - e clique no link da Palestra Online.
http://www.ivomaioli.com.br - e clique no link da Palestra Online.
PENSE E REFLITA
VALORIZE A VIDA!!
A ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DO CARIRI HOMENAGEIA OS SURDOS DE TODO O PAÍS. (DIA 26 ) NA TV VERDES MARES - SÔNIA SALES (SURDA) E SORAYA MENDES (INTÉRPRETE). MEIO DIA - JORNAL VERDES MARES
EXPOANIME CARIRI
Olha só quem tava curtindo e abrilhantando o evento
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Super SIMPATIA |
Pra quem não sabe Hermes Baroli é um ator e dublador brasileiro. Filho dos atores Gilberto Baroli e Zodja Pereira, seguiu a profissão dos pais, e irmão de Leticia Quinto e Luciana Baroli. Participou de inúmeras montagens, comerciais de TV e cinema e também teve uma participação especial nas telenovelas Kubanacan e Ciranda de Pedra, ambas da TV Globo, em julho de 2003 e agosto de 2008. Cursou a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP). Foi coordenador do estúdio Lipsync versão sonora e atualmente é coordenador do curso de especialização em dublagem do estúdio Dubrasil Central de Dublagens, do qual é socio. Ao contrário do que alguns pensam, seu sobrenome correto é Baroli, com apenas um "L". Um dos seus trabalhos mais marcantes foi a dublagem do personagem Seiya de Pégaso, em Cavaleiros do Zodíaco. Em quase todos os seriados japoneses, ele trabalha com seu pai, interpretando personagens antagônicos (Seiya e Saga, por exemplo). Nos primeiros anos da década de 2000 teve passagem pela dublagem carioca, dublando personagens como o Ciclope de X-Men Evolution.
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O Blog agradece de coração. Grande bjo Baroli!!! |
Curtam algumas fotos desta IV EXPOANIME CARIRI.
CURSO DE LIBRAS
A Associação dos Surdos do Cariri,
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Apostila do Curso de LIBRAS BÁSICO I |
vem apresentar o Curso de Libras–Básico I, referente a comunicação com pessoas surdas da região do Cariri para o Brasil. Em consonância com a lei 10.436 de abril de 2002 (que oficializou a Libras como Língua de Sinais Brasileira) e regulamentação no decreto 5.626 de dezembro de 2005, este último trazendo em seu artigo parágrafo 26: A garantia de 5% dos funcionários saibam se comunicar em libras com pessoas surdas para empresas concessionárias de serviços públicos.
A Associação dos Surdos do Cariri vem propor o inicio de um trabalho de ensino e instrução dessa Língua para a população. Com um custo mensal de R$ 40,00 no período de 6 meses com carga horária de 120h.
Endereço do Curso: Travessa São José, 32 A
Bairro Salgadinho - Juazeiro do Norte Informaçôes: Soraya Almeida (88) 9916 9713
Uma leitura pura e cheia de graça. Um livro para pais e filhos. Uma mensagem que será levada para toda a vida. Preparem-se para escutar em suas almas esta oração.
Um livro com uma história curta, singela e emocionante. Podemos identificar Jéssica nas pessoas que aparecem em nossas vidas que nos fazem questionar sobre nossas crenças, notando o quanto estamos nos afastando do bom caminho. Pessoas que surgem e nos mostram através de atos, o quanto podemos ser bons e que tudo é aprendizado para o que enfrentaremos futuramente.
A história nos faz pensar em nossa religiosidade, se realmente temos fé naquilo que acreditamos. Sempre acreditei que independente da religião, o ser humano precisa acreditar em algo para suportar as provas da vida. Diante do nosso desespero nas provas que a vida nos apresenta, acabamos nos esquecendo da fé que pode nos fortalecer e encontrar a solução para aquilo que nos aflige. Muitas vezes, a fé vem através de uma pessoa que nos toca com suas ações de bondade.
Através de sua simplicidade, Jéssica muda a vida dos personagens da história. Em suas orações feitas de forma simples e de intensa emoção, leva os personagens a modificar sua forma de viver. Sr. Daniel mostrava que era uma pessoa religiosa, mas pouco se importava com isso. Devido às adversidades da vida, Sr. Daniel procurava economizar todos os centavos para conseguir uma moradia com conforto e segura. A convivência com Jéssica faz com que ele perceba o quanto está distante de Deus, que o dinheiro é bom, mas que não se deve deixar ser dominado por ele.
Difícil não se emocionar com as atitudes abnegadas e de extrema coragem de Jéssica. História que ficará na memória de todos com seus ensinamentos.
Nos encontramos, por vezes, longe de ser a pessoa mais agradecida do mundo. Vira e mexe estamos fazendo algum tipo de reclamação por esse ou aquele motivo. Coisas sem tanta importância. Porém o bastante para fazer aflorar o espírito reclamador que habita em nós.
Exageros à parte, muita gente conhece o Pe. José Alves de Oliveira que agora dia 21 de dezembro (próxima quarta) estará completando mais uma primavera, e recebendo o titulo (mais do que merecido) de MONSENHOR. Quem conhece sabe que ele é uma pessoa extremamente positiva e que vive agradecendo cada minuto de sua vida e que, vê a vida como uma sucessão de milagres, que o próprio fato de existir já é um milagre.
Porém, se você às vezes se pega reclamando da vida por qualquer motivo como, lhe convido a fazer algo que tenho feito nos últimos tempos e que tem sortido efeito comigo, e que aprendi com ele.
De uns tempos para cá tenho prestado mais atenção nas pessoas com as quais cruzo na rua. É claro que a maioria é feita de pessoas, digamos, normais. Pessoas que têm corpos aparentemente perfeitos, são até bonitas, bem vestidas, que andam apressadamente ou não, que falam, que riem, que sabem para onde estão indo ou pelo menos assim acreditam.
Por outro lado, há também aquelas que apresentam a outra face da moeda. São aquelas que estão em cadeiras de roda, os cegos, mudos e surdos, os que andam com dificuldades, enfim uma gama de pessoas que num olhar apressado e até, por que não dizer, preconceituoso teriam motivo de sobra para ficarem em casa reclamando da vida e que, ao contrário disso, lutam pelo direito de sair às ruas na busca pelo seu pão de cada dia ou simplesmente pelo direito de existir, de fazer parte deste mundo e influir nele. Nadando contra a maré, elas saem de suas casas todos os dias e enfrentam calçadas irrelugares, ônibus que não são adaptados para elas, escadas ( e como existem escadas, meu Deus!) , elevadores quebrados, sinais de trânsito que as ignoram (não existem sinais de trânsito sonoros, por exemplo. Eles seriam de grande utilidade para os deficientes visuais), ruas movimentadas. gente mal educada e um número sem fim de impecílios.
Pessoalmente, conheço poucas pessoas que vivem esse tipo de situação, porém, me considero amiga de todas as que encontro pelo caminho. Tenho por todos uma grande admiração. Toda vez que cruzo com um cadeirante, um deficiente visual ou qualquer outra pessoa portadora de necessidades especiais fico imaginando o esforço que ele teve que fazer para sair de sua casa e estar ali participando da construção da vida em sociedade. Assim, passo a me perguntar: - Do que é que eu estou reclamando? A resposta vem redondinha: - De nada. De barriga cheia, para ser bem exata. E isso faz com que eu me sinta fortalecida e mais agradecida. Cada uma dessas pessoas são um exemplo e um estímulo para que eu siga minha vida sem me abater e sem achar que pequenas dificuldades possam me deixar caído à beira do caminho. O exemplo delas me impulsiona a continuar seguindo em frente.
E a este Monsenhor que muito me ajuda e me ensina a cada dia, obrigado pela lição de vida.
E atendendo a pedidos, podem deixar sua mensagem de parabéns e/ou agradecimento pra ele nesta sua passagem natalícia, ou o que quiser, pois será entregue todas as mensagens no dia 21.
Grande beijo.
Obrigada a todos.
SUA MENSAGEM SERÁ ENTREGUE EM MÃOS
SOMENTE ATÉ ÀS 17:00 DO DIA 21/12
Para Refletir...
Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem ficou triste, pois não entendeu por que o seu pedido veio errado. Daí pensou: Também, com tanta gente para atender... e resolveu não questionar. Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta. Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado. Se você pediu uma coisa a Deus e recebeu outra, confie, tenha certeza de que Ele dá o que você precisa, no momento certo. Nem sempre o que você deseja é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega dos pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje será a flor de amanhã!
Legrand
Convite para Palestra Online Gratuita com Ivo Maioli
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Olá este é um convite para você participar da palestra online gratuita "A Importância da Autoestima".
Quarta-feira - 9 de novembro, as 20 horas
Quarta-feira - 9 de novembro, as 20 horas
O evento é organizado pelo Portal Momento de Sabedoria e acontecerá na Sala de Conferências Online do Portal.
A palestra será proferida pelo palestrante IVO MAIOLI, terá duração de 45 minutos. No final será aberto o chat para perguntas e a participação dos presentes.
A palestra será proferida pelo palestrante IVO MAIOLI, terá duração de 45 minutos. No final será aberto o chat para perguntas e a participação dos presentes.
Como participar
Para acessar a Sala de conferências, entre no Portal Momento de Sabedoria:
http://www.ivomaioli.com.br - e clique no link da Palestra Online.
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PENSE E REFLITA
VALORIZE A VIDA!!
A ASSOCIAÇÃO DOS SURDOS DO CARIRI HOMENAGEIA OS SURDOS DE TODO O PAÍS. (DIA 26 ) NA TV VERDES MARES - SÔNIA SALES (SURDA) E SORAYA MENDES (INTÉRPRETE). MEIO DIA - JORNAL VERDES MARES
EXPOANIME CARIRI
Olha só quem tava curtindo e abrilhantando o evento
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Super SIMPATIA |
Pra quem não sabe Hermes Baroli é um ator e dublador brasileiro. Filho dos atores Gilberto Baroli e Zodja Pereira, seguiu a profissão dos pais, e irmão de Leticia Quinto e Luciana Baroli. Participou de inúmeras montagens, comerciais de TV e cinema e também teve uma participação especial nas telenovelas Kubanacan e Ciranda de Pedra, ambas da TV Globo, em julho de 2003 e agosto de 2008. Cursou a Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP). Foi coordenador do estúdio Lipsync versão sonora e atualmente é coordenador do curso de especialização em dublagem do estúdio Dubrasil Central de Dublagens, do qual é socio. Ao contrário do que alguns pensam, seu sobrenome correto é Baroli, com apenas um "L". Um dos seus trabalhos mais marcantes foi a dublagem do personagem Seiya de Pégaso, em Cavaleiros do Zodíaco. Em quase todos os seriados japoneses, ele trabalha com seu pai, interpretando personagens antagônicos (Seiya e Saga, por exemplo). Nos primeiros anos da década de 2000 teve passagem pela dublagem carioca, dublando personagens como o Ciclope de X-Men Evolution.
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O Blog agradece de coração. Grande bjo Baroli!!! |
Curtam algumas fotos desta IV EXPOANIME CARIRI.
CURSO DE LIBRAS
A Associação dos Surdos do Cariri,
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Apostila do Curso de LIBRAS BÁSICO I |
vem apresentar o Curso de Libras–Básico I, referente a comunicação com pessoas surdas da região do Cariri para o Brasil. Em consonância com a lei 10.436 de abril de 2002 (que oficializou a Libras como Língua de Sinais Brasileira) e regulamentação no decreto 5.626 de dezembro de 2005, este último trazendo em seu artigo parágrafo 26: A garantia de 5% dos funcionários saibam se comunicar em libras com pessoas surdas para empresas concessionárias de serviços públicos.
A Associação dos Surdos do Cariri vem propor o inicio de um trabalho de ensino e instrução dessa Língua para a população. Com um custo mensal de R$ 40,00 no período de 6 meses com carga horária de 120h.
Endereço do Curso: Travessa São José, 32 A
Bairro Salgadinho - Juazeiro do Norte Informaçôes: Soraya Almeida (88) 9916 9713
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHeeey !
ResponderExcluirAqui esta tudo muito bonito como sempre hein, Parabens \õ
e voce ganhou um meme, vem buscar !
http://tenerdificando.blogspot.com.br/2013/02/memeselinho-2013-literario.html
\õ