quinta-feira, 4 de abril de 2013

Educar, Elucidar...ou simplesmente amar!




Nos momentos de dor e aflição que conseguimos identificar forças exteriores que nos subjugam. Nessas horas, os arbitrários exigem obediência, o ganancioso suas posses, os
super-sentimentalistas o objeto de suas afeições. É necessário trabalhar-se para ser senhor de si, e termos uma identificação nos sublimes propósitos da vida. Termos nosso próprio recurso. Se estivermos ligados a diversas forças, 
não se prender a nenhuma. Que nada nos venha governar a não ser o amor. Respeitar sem impressionismo. Amar enternecidamente sem que as razões afetivas não nos domine o coração e venhamos a fugir das verdades. Viver com intensidade sem qualquer possibilidade de apego. Que as maldades não nos arranque maldições. Ingratidão não nos provoque desespero. Nenhum pranto nos iniba o animo. Que nada nos quebre o silencio e a serenidade. Diante de qualquer ofensa, rogar desculpas pelos que ignoram. Ter o domínio de si de forma profunda, sermos nos mesmos e confiarmos de forma plena na vontade Divina
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Coletânea SILVIO ROMERO - "Ispiração"






















Nos olhos a lucidez que discerne. Nos ouvidos o eco do canto do mais simples de todos
os sábios. Na boca a dissipação da dor e no coração a transmutação da cor. Ir digerir todos os perfumes, e respirar o solo do mais belo pomar. Evacuar todas as Lagrimas e uriná o mais belo licor. Nos pulmões o silencio das cavernas e nas mãos a esmola dos justos. Os pensamentos serão protegidos pela esperança, as idéias não deverão se distanciar dos ideais. Os sentimentos terão a claridade do ir e vir, o coração a potência dos quasares e a leveza de uma missão. Nos sonhos a responsabilidade da fé, nas promessas a honra. Cuidar cuidando-se. Tudo é vida. Na vida sentir a vida de GAIA, nossa mãe terra e nesse cuidado com o planta o outro e em si para a certeza de deitar-se no colo do amor. E no AMOR Identificar DEUS que cuida com amor incondicional de tudo e todos.


Ouço muitas vezes pessoas justificarem que ainda são pequenas, imperfeitas, não terem nada "ainda" e por isso não poderem dar, oferecer algo a pessoa que ama
ou lhe é querida. Se ainda não temos algo para dar ou ser, não nos contentemos com o pouco ou nada do que somos. Naveguemos mares, escalemos montanhas, atravessemos desertos, desafiemos filosofias, enfrentemos sábios e fortes, busquemos no vazio algo para compor o nosso eu ideal. Perguntarão, se sois capazes de tantas proezas, então és detentor de forças e capacidade inimagináveis, por que afirmas nada possuir? Responderemos; quando se gosta e ou se ama, somos impulsionados a ir no inimaginável. Por isso, nunca se permitas acreditar que não tenhas, não ter, é o grande convite para SER. Quem tem poder perder, quem É se acha a si mesmo e tudo possui. Então, quando não tiveres, fazê a grande viajem do possível impossível, DE-SE. Os que tem dão, os que SÃO, DÃO-SE A SI MESMO.

Viver não é estar vivo e sim na vida ter um sentido. Sentido de um sentimento que possa
ser compassivo com o demônio e poder brincar com um anjo. Consentir a si dormir no oceano, caminhar nas nuvens, nadar nas cordilheiras. Sentir a entrega de fazer do raso o profundo e do profundo o acessível. Conversar com as estrelas e meditar com os abismos. Noa olhos o espirito da coruja, na boca o encanto do canto das aves, dos braços a firmeza das asas da águia, no peito a forca do urso, nas pernas o fulgor da chita, no coração o colibri e na vontade o fogo dos corcéis. Se um dia sentir-me natural da natureza, respirarei o oxigênio do amor e buscarei a companhia da compaixão. Mas o que mais belo senti no sentido da minha vida é que me sinto confortável, amável e feliz com a minha companhia.

Ah saudade passa fagueira mais por favor, que sejas ligeira. Sei que a saudade é a
ausência de alguém presente, mas teus beijos nunca mais. Auscultando o passado, revejo o coração traindo o presente e batendo forte. Rolam lagrimas e ainda sinto o braço no abraço do vazio. Deambulando pelos labirintos do coração, sinto-te a sorrir convidando- me a a encontrar-te em algum lugar bucólico de alguma canção. Foste a mais gentil, formosa, Cândida, leal. Bela, simples, carinhosa, compreensiva, ardente e carente. Parceira, amiga, justa, teus grandes olhos me encantaram para sempre. Teus lábios guardavam o mais doce de todos os beijos. Contigo senti-me amado, guardado, servido. Completo. As vezes a saudade vem da raiz e brota uma flor rubra parecendo uma ferida em que as pétalas tem o encanto da seda sobreposta com cuidado formando um vaso em que na sua intimidade decanta o vinho rubro com perfume de amor. Deus te levou, bem o sei aqui nas minhas entranhas. As vezes Deus parece egoísta, as mais formosas flor Ele a quer consigo. Mas contigo estarei numa roupagem sutil entre mil flores sem o peso do corpo e entre as estrelas confessarei meu infinito amor. Lembrar-me de ti me faz um grande bem, mais dói, dói muito. Hoje senti-te bem perto de mim e meu regozijo foi grande e me senti o mais afortunado dos homens e o mais só.

TEXTOS DO PROF. SILVIO ROMERO. 
Parabéns professor, que Deus continue te iluminando sempre.

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