domingo, 7 de agosto de 2011

A HEMOTERAPIA


AUTO-HEMOTERAPIA-É um recurso terapêutico de baixo custo, simples que se resume em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo, estimulando assim o Sistema Retículo-Endotelial, quadruplicando os macrófagos em todo organismo. A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico, em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5% ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-hemoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há sangue no músculo.As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhos como os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patológicos ou pelo menos, abrandá-los. No caso particular das doenças auto-imunes a autoagressão decorrente da perversão do Sistema Imunológico é desviada para o sangue aplicado no músculo, melhorando assim o paciente. Ela atinge nosso organismo assim:Muitos pesquisadores consideram a hepatite C como a "epidemia do século". Na verdade ela infecta cinco vezes mais pessoas que o HIV, o vírus da AIDS. Cerca de 3 a 4 % da população mundial está infectada no planeta e dados da Organização Mundial de Saúde mostram que no Brasil entre 2,5 a 4,9% da população está contaminada pelo HCV ( vírus da hepatite C) e a maioria não sabe do diagnóstico.Em 80% dos casos a doença evolui para a forma crônica sem sintomas e assim pode permanecer nos primeiros 10 anos. Na segunda década cerca de 25% estão com cirrose que pode evoluir para o câncer em 4 a 5% dos pacientes.A hepatite C é transmissível principalmente pelo sangue e seus derivados e se disseminou intensamente pelas transfusões de sangue nas décadas de 1970 e 1980 ,quando ainda não se fazia obrigatoriamente a sorologia anti HVC. A sorologia foi descoberta em 1989 e a obrigatoriedade nos bancos de sangue somente chegou em 1992.A terapia convencional produz efeitos sustentados em no máximo 40% dos casos , dependendo do genótipo e sub tipo do vírus. Atualmente surgiu um novo medicamento , o Pegasys ( Peginterferon alfa-2a) que promete elevar o sucesso para 60 % dos casos.Em 1986, época que se falava em hepatite não A e não B o sucesso com o interferon era da ordem dos 12%. Em 1998 com o aumento das doses do interferon e a associação com a ribavirina o tratamento alcançou a eficácia dos 40%. Agora com a chegada do interferon peguilado de 40kDa (40 kilodaltons) o Pegasys este percentual para o genótipo I é de 50% e para o genotipo 2 e 3 atinge os 75% , sempre em associação com a ribavirina.
Os principais grupos de risco são formados por pessoas que receberam transfusão e hemodiálise antes de 1994, os usuários de drogas que compartilharam seringas e agulhas e aqueles com tatuagens ou piercing. A transmissão é muito baixa por sexo e impossível por contato corporal, objetos e leite materno. Entretanto os equipamentos de dentista, barbeiros e manicure devem ser corretamente esterilizados.
Na auto -hemoterapia não se deve usar frascos de vidro , re esterelizáveis, pois , na literatura médica já foram descritos 7 casos de transmissão de hepatite C com esse procedimento. Éimperioso o uso de material descartável , incluindo as bolsas de sangue , onde se faz a mistura do sangue do paciente com o ozônio.
Os efeitos benéficos da autohemoterapia são atribuídos aos antígenos presentes no sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando o sangue é injetado no músculo ou no tecido subcutâneo. Esta explicação está de acordo com os trabalhos de Rosenow que constatou a presença de derivados das bactérias do foco de infecção na corrente sanguínea durante a fase ativa da doença .
È difícil encontrar trabalhos indexados sobre o uso da autohemoterapia, mas este procedimento já foi utilizado nas seguintes condições, com sucesso estatístico ignorado por nós:

Enfermeira Sandra aplica Hemoterapia
(Novo Juazeiro)
Alcoolismo - Alergias - Artrite - Asma - Acne juvenil - Artrite reumatoide - Bronquite - Coréia - Colite ulcerativa
Diabetes melitus - Dermatose alérgica - Doença de Crohn - Doença pulmonar obstrutiva crônica
Doenças mentais - Doenças pancreáticas - Doenças virais - Encefalite - Epilepsia - Enxaqueca - Esterilidade – ovário policístico - Esclerodermia - Esclerose múltipla - Gangrena por picada de aranha - Glaucoma
Herpes zoster - Herpes simplex - Hipertensão arterial - Iridociclite - Insuficiência vascular periférica
Infecção da cavidade bucal - Miastenia gravis - Pênfigo - Pneumonia - Poliomielite - Psoriase
Prevenção de infecção pulmonar no pós operatório - Prevenção de infecções cirúrgicas - Plaquetopenias
Púrpura trombocitopênica - Reumatismo - Úlcera de estomago
- Conclusão
“A bacteriologia moderna e a pesquisa clínica estão acrescentando dia a dia provas incontestáveis que a invasão bacteriana e a infecção de tecidos é a causa fundamental de muitas doenças sistêmicas, que têm sido classificadas como tóxicas, metabólicas ou nutricionais”.
Os dados epidemiológicos e as pesquisas que se seguiram mostram que o grande pesquisador do passado estava com a razão. Vamos ser médicos mais cuidadosos e acrescentar ao nosso raciocínio a possibilidade da presença de um foco de infecção

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